Igreja Solidária abre-se à Internet

O Projecto Igreja Solidária, iniciativa do Patriarcado de Lisboa lançada no passado mês de Abril, está acessível ao público através do domínio Igreja Solidária

Através deste site, é possível aceder a todas as informações sobre o Projecto, como pedir ajuda, como ajudar, notícias e também um espaço de partilha onde as Instituições Socio-Caritativas poderão divulgar iniciativas inovadoras desenvolvidas no âmbito da Igreja Solidária. 

D. José Policarpo, Cardea-Patriarca de Lisboa, explica que “a iniciativa surgiu no contexto da actual crise, com o objectivo de ajudar organizações promotoras de acção social em Lisboa a encontrar respostas rápidas e sustentáveis de forma coordenada. No entanto, a sua missão ultrapassa a resposta emergente e urgente, uma vez que pretende constituir uma Rede de Apoio Socio-Caritativo que permita interligar Instituições, aproveitar sinergias, partilhar problemas e soluções”.

Esta Rede tem agora face visível no site Igreja Solidária, um site desenvolvido por uma equipa de voluntários da área das tecnologias de informação, financeiros, marketing e comunicação e webdesign em parceria com o Gabinete Coordenador do Projecto e Caritas Diocesana de Lisboa.

Durante dois meses esta equipa desenvolveu a plataforma que permite partilhar, informar, mobilizar a comunidade, bem como gerir os pedidos de ajuda das Instituições e a atribuição de fundos segundo os critérios definidos em regulamento.

“Estando o site e a aplicação online, as Instituições Socio-Caritativas de Lisboa podem desde já candidatar-se ao fundo monetário o que lhes permitirá apoiar mais pessoas e famílias em situação de crise”, explica D. José Policarpo.

O Secretariado do Projecto está também a funcionar na Caritas Diocesana de Lisboa com o apoio de voluntários, disponível ao Público para esclarecer dúvidas e questões sobre a iniciativa e candidaturas ao fundo monetário.

O Cardeal-Patriarca de Lisboa anuncia que “outras iniciativas estão previstas ao longo do ano para dinamização do Projecto e mobilização de toda a Comunidade porque o esforço organizado e partilhado é muito mais eficaz e eficiente”.

“Organizar, cooperar, distribuir, trabalhar em unidade são o mote da Igreja Solidária, expressos na plataforma de comunicação online, porque o momento assim o exige”, conclui.

 

Uma nova forma de fazer acção social

Desde o passado mês de Julho, 15 Instituições de Solidariedade da Diocese de Lisboa puseram em marcha iniciativas no âmbito da Igreja Solidária.

Criatividade, determinação, capacidade de mobilização, são alguns dos muitos atributos que revelam as iniciativas das instituições socio-caritativas que têm chegado ao Departamento da Pastoral Socio-Caritativa da Diocese de Lisboa.

Novas Lojas Solidárias, novos modelos de recolha e distribuição de alimentos, novas formas de mobilização de voluntários, criação de postos de trabalho, criação de micro-empresas em serviços deficientes em cada comunidade, novos modelos de cooperação com as instituições vizinhas, entre outras iniciativas, demostram a vitalidade e dinamismo das Instituições Socio-Caritativas da Igreja.

O Projecto, uma iniciativa do Patriarcado de Lisboa, tem como objectivo apoiar as Paróquias, os Centros Sociais Paroquiais, Organizações e outros Movimentos Sócio-Caritativos a encontrar respostas, de forma rápida e coordenada no contexto da actual crise.

É sua missão constituir uma Rede de Apoio Sócio-Caritativo que pretende apoiar as Instituições Sociais a dar respostas equilibradas e economicamente sustentáveis às situações emergentes e urgentes resultantes da actual crise.

Tem como princípios operar numa base supletiva e de subsidiariedade quer em relação a entidades externas (Estado/ Empresas) quer em relação a instituições e movimentos da Diocese de Lisboa.

O sucesso desta iniciativa assenta num forte compromisso do máximo de agentes possível a começar pela Igreja, comunidades cristãs, voluntários e demais colaboradores.

A Igreja Solidária não pretende substituir o trabalho das comunidades, mas dinamizá-las para que façam mais e melhor, possivelmente com as suas forças humanas e materiais e apoiar no que for possível para ir ao encontro das que querem fazer mas que não possuem meios para executar as suas iniciativas.

 

O Projecto Igreja Solidária desenvolver-se-á em três fases.

1ª fase – a Rede Igreja Solidária (em curso)

a) Desenvolvimento de modelos de cooperação e de ferramentas que permitam a interligação das instituições para melhor responderem às questões urgentes;

b) Constituição de um fundo monetário e respectiva dinamização (conta bancária BES com o NIB 0007 0000 0073 8184 5512 3), para permitir apoios em dinheiro a Instituições ou a pessoas por via de Instituições;

c) Mobilização da comunidade em torno da iniciativa, como mecenas ou voluntários, condição importante para garantir o sucesso da iniciativa.

 

2ª Fase – Ser parte activa na criação de postos de trabalho

a) Encaminhar desempregados para postos de trabalho em instituições sociais que necessitem de funcionários;

b) Apoiar desempregados que queiram criar micro-empresas para serviços à comunidade em que se inserem e que possam ser necessários para as instituições sociais (foi já estabelecido protocolo com o BES para Crédito Social);

c) Criar a médio prazo condições para negociar com o MTSS para criar mais postos de emprego na área social:

– Ajudantes de Acção directa

– Cozinheiras e ajudantes de cozinha

– Serviços auxiliares

– Fisioterapeutas

– Técnicos de serviço social

– Juristas

Utilizando para isso sempre que possível, os Estágios Profissionais ou outras iniciativas do Instituto do Emprego e Formação Profissional.

 

3ª Fase – Criação de uma rede de equipamentos para pessoas idosas

a) Estudar estratégias que permitam criar condições à constituição de equipamentos para pessoas idosas;

b) Criação de um grupo de trabalho, à semelhança do que fez o “Grupo Misericórdias Saúde”, para apoio a entidades detentoras de equipamentos de cuidados continuados ou entidades com projectos que estejam em vias de serem aprovados e subsidiados no prazo imediato, para garantir que operem segundo critérios de qualidade e sustentabilidade.

Fonte: www.igrejasolidaria.org

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