Igreja/Sociedade: Trabalhadores Cristãos consideram necessário denunciar «injustiça laboral e social»

LOC/MTC associa-se ao Dia Internacional do Trabalho Digno

Lisboa, 07 out 2016 (Ecclesia) – A Liga Operária Católica/Movimento de Trabalhadores Cristãos (LOC/MTC) afirmou que um dos problemas nacionais “mais graves” é “a elevada taxa de desemprego” e “a falta de emprego para os jovens”, associando-se hoje ao Dia Internacional do Trabalho Digno.

Num comunicado enviado à Agência ECCLESIA, os trabalhadores cristãos sublinham que o desemprego e a precariedade têm levado muitos portugueses a emigrar.

“Esta realidade, que ofende a dignidade humana, tem graves consequências para as famílias, pois muitas perderam a habitação e deixaram de poder alimentar os filhos, assegurar o acesso à educação, à cultura, à saúde ou à justiça”, alerta.

A Liga Operária Católica sente que é necessário “denunciar as situações de injustiça laboral e social” a nível local, nacional e internacional, apoiando as pessoas e levando-as a terem “consciência das realidades e a valorizar as organizações de defesa dos trabalhadores”.

Para a LOC/MTC “as precariedades e inseguranças não podem ser normalidade”, por isso, não vão ficar “indiferentes” e afirmam que vão lutar para que a Igreja e a sociedade “acordem” perante a realidade que “ofende a dignidade humana, e atuem pela humanização do trabalho e dignidade dos trabalhadores”.

A Jornada pelo Trabalho Digno, assinalada hoje, foi instituída pela Organização Internacional do Trabalho, em 2009, e a equipa Nacional da LOC/MTC sublinha que a situação que se vive no mundo laboral deve “interpelar e ser um apelo a toda a Igreja e a toda a sociedade”.

A miséria social “é um drama” que atinge as famílias em todo o mundo e para fazer “cair os muros da exclusão e da exploração” é preciso continuar o trabalho para construir pontes entre os povos “que permitam demolir os muros”.

“O Trabalho Digno que respeita os direitos dos trabalhadores faz de cada ser humano um ser mais feliz, um agente de esperança, da inovação e da partilha de saberes”, assinala ainda o movimento da Igreja Católica no seu comunicado.

CB/OC

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