D. Nuno Brás incentivou a deixar «que Jesus semeie a Paz, o único caminho digno do ser humano»
Funchal, Madeira, 03 jan 2020 (Ecclesia) – O bispo do Funchal convidou a deixar que a paz, “que é dom de Deus, converta o coração” para que “converta o ser, o agir e o viver”, na Missa de 1 de janeiro que presidiu na Sé.
“Podemos e devemos esperar a Paz para nós e para quantos nos rodeiam, podemos e devemos esperar a Paz para o mundo inteiro, como realidade que já experimentamos e da qual queremos fazer com que todos participem”, disse D. Nuno Brás, na homilia do primeiro dia de 2020.
O bispo do Funchal explicou que para o cristão essa conversão “exige deixar emergir, nas relações com o mundo que o rodeia, todas as consequências do encontro com Jesus”, percebendo que “é Jesus de Nazaré, Deus e Homem verdadeiro, que se torna próximo de todos e de cada um”.
Segundo o ‘Jornal da Madeira’, D. Nuno Brás apelou aos fiéis que deixem que “Jesus semeie a Paz” em cada um, “o único caminho verdadeiramente digno do ser humano” que querem percorrer ao longo de todo o ano.
Lembrando a mensagem do Papa Francisco para o 53.º Dia Mundial da Paz – ‘A Paz como caminho de esperança: diálogo, reconciliação e conversão ecológica’ – o bispo do Funchal afirmou que se pode “ainda esperar um mundo de Paz”.
Neste contexto, recordou que o Papa explica que a paz se “alcança no mais fundo do coração humano” e que a vontade política “deve ser incessantemente revigorada para abrir novos processos que reconciliem e unam pessoas e comunidades”.
No dia que a Igreja Católica celebrou também a Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus, D. Nuno Brás referiu que “parecendo que se trata apenas de um louvor à Mãe de Deus”, esta solenidade é, essencialmente, “uma afirmação de fé acerca do próprio Jesus, quer dizer, do Menino nascido no presépio de Belém”.
“Maria convida-nos a olhar para o presépio e a reconhecer naquele Menino, que é de verdade Seu filho, o Deus feito homem verdadeiro”, acrescentou, assinalando que a Virgem Maria teve como “sublime missão lhe oferecer a natureza humana, a carne humana, que O fez um de nós, exceto no pecado”.
O bispo do Funchal explicou que coube ao Concílio de Éfeso, realizado no ano 431, “afirmar que Maria é a Mãe de Deus” e que “dela o Verbo recebeu verdadeira carne, natureza humana”, tonando-se assim “verdadeiro Deus e Verdadeiro Homem”, informa o ‘Jornal da Madeira’.
CB/OC