Serviço Diocesano convida a refletir sobre solidariedade, paz e perdão, em cinco perguntas

Angra do Heroísmo, Açores, 17 dez 2025 (Ecclesia) – O Serviço Diocesano para a Pastoral Social de Angra partilhou “preocupações” sobre situações que “tardam em encontrar caminhos de justiça e de paz”, e apela ao “empenhamento constante, solidário e eficaz”, dos homens de boa vontade e dos cristãos.
“Justiça, Solidariedade e Paz, são termos natalícios, já muito vulgarizados, face às evidentes e clamorosas carências por que passam tantos seres humanos, filhos do mesmo Deus, enquanto outros esbanjam as suas posses em ‘compras excessivas’”, escreve o Serviço Diocesano para a Pastoral Social, na mensagem de Natal enviada hoje à Agência ECCLESIA, pela Diocese de Angra.
A Pastoral Social da Diocese de Angra afirma que “a humanidade tem dificuldade” em entender e praticar a “mensagem de Alegria e de Esperança”, que é repetida ao longo dos séculos, após destacar que “a notícia anunciada aos pastores tem uma carga muito forte” porque define a missão do Messias anunciado: “Trago-vos uma notícia muito feliz que se destina a toda a gente! Esta noite, em Belém, na Cidade de David, nasceu o Salvador. Sim, o Cristo, o Senhor!”.
Na mensagem de Natal 2025, alerta para as situações de injustiça, os atropelos aos direitos humanos, “as desavenças constantes entre famílias, grupos e países” que se traduzem “em guerras e mortandades que ceifam vítimas inocentes e destroem a segurança e o bem-estar dos povos”.
O Serviço Diocesano para a Pastoral Social de Angra recorda o convite do Papa Leão XIV para viver o Natal como um tempo de sobriedade e caridade concreta e o seu desafio de convidar “para a ceia de Natal uma família pobre ou mesmo apenas uma pessoa sozinha”, porque a pobreza – material e existencial – continua a ser “uma urgência que não pode ser adiada”.
Na mensagem de Natal, este serviço diocesano destacou cinco perguntas que partilha para reflexão: ‘no muito ou no pouco que tenho, sou solidário com que precisa de mim?; o que tenho a mais que preciso de me desfazer?’.
A paz e o perdão marcam as outras três questões da Pastoral Social da Igreja Católica no Arquipélago dos Açores: “Que tenho feito para construir a paz à minha volta? Tenho estendido a mão às pessoas que me ofendem? Vou ao encontro das pessoas que sofrem e precisam de uma palavra, de uma visita ou sou indiferente ao sofrimento dos outros?”
Com esta mensagem de Natal, o Serviço Diocesano para a Pastoral Social de Angra partilha com os homens de boa vontade e os cristãos em particular “as suas preocupações sobre situações que tardam em encontrar caminhos de justiça e de paz”, e apela ao “seu empenhamento constante, solidário e eficaz”, consciente da reflexão que o Natal de Jesus propicia.
CB/OC
