Igreja/Sociedade: Paróquia do Campo Grande promove ciclo de conversas com personalidades da sociedade portuguesa (c/vídeo)

«E Deus nisso tudo?» é o mote da iniciativa, com moderação de Maria João Avillez

https://www.facebook.com/agenciaecclesia/videos/580552942442155/

Lisboa, 02 mar 2019 (Ecclesia) – A Paróquia do Campo Grande, em Lisboa, está a promover o ciclo de conferências ‘E Deus nisso?’, com personalidades de várias áreas da sociedade portuguesa, com moderação da jornalista Maria João Avillez, às 21h30 de quarta-feira, até 5 de junho.

“É uma viagem que farei através da vida de cada um: de que forma está lá Deus, como é que lidam com a responsabilidade de Deus na vida deles, como entendem ou não dar testemunho dele”, disse à Agência ECCLESIA a moderadora do evento.

Em declarações à Agência ECCLESIA, a jornalista referiu estar “muito contente” por que todas as pessoas convidadas “disseram que sim quase instantaneamente”.

“Não foi preciso explicar muito, o porquê, convencê-las, nada. Perceberam que era um convite para conversarem sobre as vidas delas”, acrescentou Maria João Avillez.

Esta semana, a conversa é com o advogado e conselheiro de Estado, António Lobo Xavier, e, excecionalmente, “por razões de agenda”, a paróquia lisboeta recebe a reitora da Universidade Católica Portuguesa, Isabel Capeloa Gil, na segunda-feira, 8 de abril.

A 17 de abril, o convidado é o musicólogo Ruy Vieira Nery, uma pessoa “muito inteligente e culturalmente muito rica”, vai “levar e embalar” a assistência pela “enorme criatividade da música na Semana da Paixão”.

Os outros convidados são o jornalista e escritora Leonor Xavier; o presidente do Conselho de Administração da Renova, Paulo Miguel Pereira da Silva; o historiador da Ciência, Henrique Leitão; o deputado José Manuel Pureza; a maestrina Joana Carneiro; o diretor do Museu Nacional de Arte Antiga, António Filipe Pimentel; a presidente da Fundação Champalimaud, Leonor Beleza.

Maria João Avillez destaca que a diversidade de proveniências dos participantes quer sublinhar que “Deus é para todos, fala a todos e todos falam com Deus, se quiserem”.

“Tenho a expectativa de que as pessoas acorram, que seja uma conversa dentro da qual esteja Deus e através da qual Deus, e a figura de Cristo, escorram de alguma maneira e fique testemunho, memória, marca, de como vale a pena pertencer ao rebanho de Deus”, desenvolveu a jornalista.

O ciclo de conversas ‘E Deus nisto tudo?’ nasceu há três anos na Capela do Rato, com o responsável da comunidade, José Tolentino Mendonça, atualmente bibliotecário e arquivista da Santa Sé.

Para Maria João Avillez são “muito importantes” estas iniciativas de diálogo cultural para “tentar reaproximar” e “nunca dividir”, afinal é preciso “reaproximar, ouvir, criar consenso, pontes de entendimento”, a exemplo do Papa Francisco cuja “lição mais importante” é o sair, ir ter, ir à procura”.

“Também tento ir à procura de novos ângulos para falarmos de Deus, novos testemunhos, novas pontes e, evidentemente, que se estiverem pessoas na paróquia não-crentes, com dúvidas, ou interrogações, melhor ainda”, concluiu a jornalista, sobre o ciclo que começou  com a atriz Maria Rueff, a 27 de março.

LFS/PR/CB

Partilhar:
Scroll to Top
Agência ECCLESIA

GRÁTIS
BAIXAR