Sacerdote foi o sétimo Jesuíta a ser admitido como académico nesta instituição científica
Lisboa, 09 jan 2020 (Ecclesia) – A Companhia de Jesus (Jesuítas) em Portugal informa que o padre António Júlio Trigueiros foi admitido esta quarta-feira na Academia Portuguesa de História (APH), instituição científica de utilidade pública que é um órgão consultivo do Governo.
Na informação enviada hoje à Agência ECCLESIA, os Jesuítas assinalam que o padre António Júlio Trigueiros foi o sétimo sacerdote da companhia a ser admitido como académico na APH.
A imposição do colar académico ao diretor da revista ‘Brotéria’, assinalando a receção na Academia Portuguesa de História, foi feita pelo seu vice-presidente, o professor Miguel Corrêa Monteiro, que orientou a tese de doutoramento do sacerdote em História Moderna pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, com especialização na história dos Jesuítas portugueses no século XVIII.
Natural de Barcelos, onde nasceu em 1966, é Jesuíta desde 1989 e sacerdote desde 2002; licenciou-se em Filosofia e Humanidades, pela Faculdade de Filosofia (UCP- Braga) e em História da Igreja, pela Universidade Gregoriana.
A sessão de receção do padre António Júlio Trigueiros, e de outros investigadores, realizou-se esta quarta-feira, 8 de janeiro, no âmbito da sessão inaugural do Ano Comemorativo dos 300 Anos da Fundação da Academia Real da História Portuguesa antecessora da APH.
Os Jesuítas assinalam que a Academia Portuguesa de História foi criada em 1936, por iniciativa do ministro da Instrução, António Faria Carneiro Pacheco, e integraram o grupo fundador os seus sacerdotes Francisco Rodrigues (+1956) e Domingos Maurício (+1978), que estavam ligados à ‘Brotéria’ – editada em Portugal desde 1902, sobre atualidade política e social, religiosa, com algumas sugestões culturais.
Segundo a informação recebida, também foram admitidos na APH desde a sua fundação os padres Serafim Leite (+1969), Mário Martins (+1990), António Lopes (+2007), e o padre Nuno da Silva Gonçalves, reitor da Universidade Gregoriana, em Roma.
A Academia Portuguesa de História é uma instituição científica de utilidade pública e assume como principal missão reunir especialistas que se dedicam à reconstituição documental e crítica do passado, organizando com esse objetivo diversos eventos e publicações.
CB