Igreja/Sociedade: ONU distingue trabalho de missionário católico em Moçambique

Padre Aldo Marchesini, cirurgião, vai receber «World Population Award», destinado a premiar esforço por melhorar as condições de saúde das populações

Lisboa, 25 mar 2014 (Ecclesia) – O sacerdote e cirurgião Aldo Marchesini, missionário italiano em Moçambique, foi distinguido pelas Nações Unidas com o ‘World Population Award’, destinado a premiar o trabalho por melhores condições de saúde das populações, anunciou a organização.

A entrega do prémio está marcada para o próximo dia 12 de junho, em Nova Iorque.

A ONU destaca o trabalho do missionário dehoniano na área da obstetrícia, sem nunca ter deixado Moçambique durante a guerra civil, na qual foi “raptado e preso várias vezes”.

O padre Aldo Marchesini trabalha em Moçambique há mais de 40 anos, onde se tem dedicado ao tema da população e à assistência médica aos doentes nos hospitais por onde tem desenvolvido a sua atividade profissional.

A província portuguesa dos Sacerdotes do Coração de Jesus (Dehonianos) recorda que o sacerdote é seropositivo, tendo sido infetado com o Vírus da Imunodeficiência Humana ao operar a uma mulher seropositiva que estava a dar à luz.

“O facto de ser seropositivo não o afasta das missões: em vez de ficar em Itália a cuidar da sua saúde, preferiu regressar a Moçambique e, junto dos colegas, enfermeiros e doentes, mostrar que é possível combater esta terrível doença que mata milhares de pessoas em Moçambique e no mundo inteiro”, destacam os religiosos portugueses.

Além do padre Aldo Marchesini, o «World Population Award» vai distinguir uma ONG norte-americana, a ‘Johns Hopkins Programme for International Education in Gynaecology and Obstetrics’, especializada em saúde materna.

OC

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