Vigário-geral lembra a «importância de participarmos todos com o voto nas eleições legislativas», a pedido do bispo sadino, cardeal D. Américo Aguiar
Setúbal, 06 mai 2025 (Ecclesia) – A Diocese de Setúbal apela à “participação ativa” nos s processos eleitorais, a começar pelas eleições legislativas do próximo dia 18 de maio, através de comunicados do vigário-geral, o padre José Pinheiro, e da Comissão Diocesana Justiça e Paz.
“Votar é um dever e um direito cívico, é a oportunidade para participarmos ativamente na escolha daqueles que nos irão governar nos próximos quatro anos. O cristão, comprometido com Jesus e com o seu Reino, não pode ceder à tentação do cansaço e do desânimo”, escreve o padre José Pinheiro, no ‘Apelo à participação de todos nas Eleições Legislativas 2025’, enviado hoje à Agência ECCLESIA.
“Não podemos desistir de trabalhar pelo bem comum, pela dignidade de cada ser humano, por uma sociedade mais justa, pela inclusão dos mais fragilizados, ou seja, não podemos ficar em casa.”
No comunicado, o vigário-geral da Diocese de Setúbal lembra a importância de participarem “todos com o voto” nas eleições legislativas antecipadas, as eleições para a Assembleia da República Portuguesa, no próximo dia 18 de maio, a pedido do bispo diocesano, o cardeal D. Américo Aguiar, que se prepara para participar no Conclave que vai eleger o próximo Papa, que começa esta quarta-feira, 7 de maio, no Vaticano.
No ‘Apelo à participação de todos nas Eleições Legislativas 2025’, a Diocese de Setúbal informa também que quem quiser pode “optar pelo voto antecipado”, e votar no dia 11 de maio; esse pedido está a decorrer até esta quinta-feira, dia 8, através da plataforma online www.votoantecipado.pt/.
Para além das eleições para a Assembleia da República Portuguesa 2025, as eleições legislativas antecipadas, este ano, os portugueses vão ser chamados a eleger os Órgãos das Autarquias Locais – as eleições autárquicas -, em setembro ou outubro; em janeiro de 2026, é a eleição do novo presidente da República.
A Comissão Diocesana de Justiça e Paz de Setúbal, “em solidariedade com todas as pessoas de boa vontade”, apela a todos, “cristãos e não cristãos”, para participarem ativamente neste três processos eleitorais que se vão realizar em Portugal.

“A participação cidadã nas eleições é um direito fundamental e um dever moral. Neste momento decisivo para o futuro do nosso país, é essencial que todos se envolvam de maneira consciente e responsável na escolha de nossos representantes. Este não é apenas um ato cívico, mas uma oportunidade de contribuir diretamente para a construção de uma sociedade mais justa, mais solidária e voltada para o bem comum”, desenvolve, em comunicado enviado à Agência ECCLESIA.
A Comissão Diocesana de Justiça e Paz destaca que a Doutrina Social da Igreja (DSI) “ensina que a política deve ser exercida em vista do bem comum, da dignidade humana e da justiça”, e acrescenta que o compromisso com o bem de todos “ultrapassa os limites da religião, sendo um apelo universal para todos os cidadãos, independentemente da sua crença ou convicção”.
“A participação nas eleições é um meio crucial para garantir que as decisões políticas sejam tomadas em benefício de todos, especialmente dos mais vulneráveis e excluídos da sociedade. Votar não é apenas um direito, mas também uma responsabilidade”, sublinha o organismo da Diocese de Setúbal.
“Fazemos um apelo a todos: participem das eleições, votem com responsabilidade e com entusiasmo, e busquem sempre eleger aqueles que estarão ao serviço do bem comum, do respeito da dignidade humana e da promoção da justiça social.”
A Conferência Episcopal Portuguesa reunida na sua 211.ª Assembleia Plenária, entre 28 de abril e 1 de maio, em Fátima, no comunicado final apelou aos partidos políticos que “colaborem numa campanha eleitoral honesta e esclarecedora, acima de qualquer interesse pessoal ou partidário”.
Os bispos de Portugal apelaram também aos cidadãos para que “exerçam o seu direito de voto refletido e informado”, no dia 18 de maio, porque “votar é um direito e um ato de participação ativa na construção da sociedade”.
CB/OC