Igreja/Sociedade: Diocese de Bragança-Miranda plantou 500 oliveiras no Seminário de São José, no Ano Santo 2025

«Era uma forma, também, de pormos o seminário em contato e de convidarmos as pessoas a visitarem, a colaborarem, a participarem» – D. Nuno Almeida

Bragança, 24 out 2025 (Ecclesia) – A Diocese de Bragança-Miranda plantou 500 oliveiras no terreno do Seminário de São José, com o apoio dos diocesanos e de quem se quisesse associar, numa iniciativa promovida pelo Ano Santo 2025, o Jubileu da Esperança.

“Foi um olival que surgiu, no fundo, neste décimo ano da Laudato Si, num Ano Santo, num Jubileu de Esperança, e sempre que plantamos uma árvore, é, à partida, um sinal de esperança”, disse D. Nuno Almeida, em declarações à Agência ECCLESIA.

O bispo de Bragança-Miranda, aquando da divulgação desta iniciativa, salientou que a oliveira é uma das árvores mais impressionantes da Terra, e explicou que esta árvore tem um “simbolismo de ser uma árvore, como o poeta dizia, quase animal”, por cauda do significado do azeite “para a alimentação, para a saúde, mas também para os sacramentos, para a dimensão transcendente da vida”.

“É uma árvore que resiste, é muito difícil secar ou provocar a morte a uma oliveira”, acrescentou.

D. Nuno Almeida destacou também “a preocupação com a Casa Comum” ao promoverem esta iniciativa, o facto de não terem na quinta do seminário diocesano, “tão espaçosa, terrenos abandonados” porque abandonarem um espaço “é sempre uma imagem outonal, ou invernal”.

“Um seminário ter terras por cultivar ou por cuidar, passaria, também, um pouco esta imagem não primaveral, mas uma imagem, já, de outono ou de inverno, que não é verdadeira, porque a Igreja é sempre primavera e renasce sempre”, acrescentou.

Esta ação jubilar, ecológica e pedagógica envolveu a comunidade diocesana, desde os leigos, ao clero, às unidades pastorais e instituições, e restante sociedade deste território.

“Por outro lado, era uma forma de pormos o seminário em contato e de convidarmos as pessoas a visitarem, a colaborarem, a participarem, a adotarem, de alguma maneira, uma das oliveiras. E foi um sinal, também, muito significativo, ajuda mesmo económica, porque foi necessário fazer todo aquele trabalho de uma forma profissional, preparar o terreno, proteger até as oliveiras. E vai ser um espaço que fica, que não é simplesmente um olival”, desenvolveu o bispo de Bragança-Miranda.

Segundo D. Nuno Almeida, esta iniciativa foi “um juntar de muitas coisas belas e significativas”, que fica também para recordar, ao mesmo tempo que “valoriza” o seminário, “o bosque, a quinta e os espaços desportivos”, e também a igreja desta casa de formação diocesana, que está a transformar-se em Casa Pastoral, lugar de hospedaria.

“Temos ali possibilidades até para eventos familiares, de alguém que queira celebrar um matrimónio, um batismo, um aniversário, também é possível que isto aconteça ali no seminário”, acrescentou o bispo de Bragança-Miranda.

A Igreja Católica está a celebrar o Ano Santo 2025, o 27.º jubileu ordinário da sua história; uma iniciativa do Papa Francisco, que o dedicou ao tema da esperança, e está a ser continuado com o pontificado de Leão XIV.

CB/OC

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