Prefeito do Dicastério para a Cultura e a Educação da Santa Sé vai falar nos paços do concelho de Lisboa
Lisboa, 15 set 2023 (Ecclesia) – O cardeal português D. José Tolentino Mendonça profere hoje a conferência ‘São Vicente, uma herança para a Lisboa do futuro’ nos Paços do Concelho da Câmara de Lisboa, às 17h30, numa iniciativa do município e do Cabido da Sé.
A conferência do prefeito do Dicastério para a Cultura e a Educação, da Santa Sé, com participação sujeita a convite, está integrada nas atividades comemorativas dos 850 anos da chegada das relíquias de São Vicente a Lisboa, refere uma nota enviada à Agência ECCLESIA.
A conferência ‘São Vicente, uma herança para a Lisboa do futuro’, com o D. José Tolentino Mendonça, é uma iniciativa da Câmara Municipal de Lisboa e do Cabido da Sé que promovem hoje a sessão solene deste 850 anos da chegada das relíquias de São Vicente.
As relíquias de São Vicente chegaram a Lisboa no dia 15 de setembro de 1173 e ficaram depositadas na igreja de Santa Justa; no dia seguinte, foram transladadas para a capela-mor da Sé.
Neste contexto, a partir deste sábado, dia 16 de setembro, tem início uma programação cultural – itinerários, exposições, conversas, conferências, lançamento de livros, entre outros eventos – para dar a conhecer de perto a figura de São Vicente de Fora.
O patriarca de Lisboa preside a uma Missa na Sé, às 11h00, e, a partir das 15h00, decorrem visitas temáticas ao Mosteiro de São Vicente de Fora; às 16h30, nos claustros do mosteiro, acontece uma mesa-redonda sobre o tema “Um santo entre tempos: mesa-redonda sobre a atualidade de São Vicente”.
A Vigararia Geral do Patriarcado de Lisboa informa que “o Senhor Patriarca declarou um ano jubilar vicentino de 15 de setembro de 2023 a 16 de setembro de 2024, e o Santo Padre concedeu indulgência plenária durante esse ano, nas condições determinadas pela Igreja”.
São Vicente é o padroeiro principal da cidade de Lisboa e da diocese, a festa litúrgica celebra-se a 22 de janeiro: diácono e mártir, morreu no século IV, em Valência, as suas relíquias chegaram a Portugal, no século VIII; D. Afonso Henriques prometeu que, se a cidade fosse conquistada aos mouros, traria as ossadas de Sagres para Lisboa, e, segundo a história, a nau foi protegida por dois corvos, informa o patriarcado.
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