«Somos filhos amados e consequentemente irmãos. Este é o anúncio que temos de fazer, reiteradamente» – D. Nuno Almeida
Braga, 31 mai 2024 (Ecclesia) – O presidente da Comissão Episcopal do Laicado e Família (CELF), dos bispos de Portugal, alertou hoje para a capacidade da humanidade “regredir civilizacionalmente, retroceder nos laços fraternos”, no âmbito do Dia dos Irmãos, que se comemora anualmente a 31 de maio.
“É um dia para nos tornar conscientes daquilo que de facto somos, somos filhos amados e consequentemente irmãos. Este é o anúncio que temos que fazer reiteradamente, sobretudo pela nossa maneira de estar e de nos relacionarmos através de uma mensagem, através das palavras”, disse D. Nuno Almeida, aos jornalistas, no V Congresso Eucarístico Nacional, em Braga.
A Comissão Episcopal do Laicado e Família apelou à valorização da dimensão da fraternidade, na mensagem ‘Se não formos fraternos, não somos humanos’, para o Dia dos Irmãos 2024.
O presidente da CELF afirma que o anúncio a fazer “é muito simples”, citando São Francisco de Assis com uma frase que o santo italiano “repetia por todo o lado”: “É Deus que nos dá irmãos e irmãs”.
“Isto ajuda-nos depois e dá-nos muita liberdade, e ao mesmo tempo muita responsabilidade. Por onde formos, não escolhemos mas Deus dá-nos irmãs e irmãs, também os irmãos de sangue naturalmente que são um grande dom de Deus através do amor dos nossos pais”, desenvolveu o bispo de Bragança-Miranda.
É este apelo à fraternidade e a lançarmos as sementes da fraternidade num mundo tão carecido de comunhão, unidade e de paz”.
O presidente da Comissão Episcopal do Laicado e Família assinalou que a fraternidade proposta pela Revolução Francesa e politicamente “é uma fraternidade a que falta o fundamento, falta o professar e alicerçar-se na paternidade”.
“Compete-nos a nós também através da nossa vida de cada dia e momentos, também num dia que prestamos mais atenção aos irmãos, dar testemunhos e lançar esta semente da fraternidade”, concluiu D. Nuno Almeida.
CB/OC