Igreja/Sociedade: Bispo de Vila Real lembrou as crianças «vítimas das guerras ou sem condições mínimas», no Dia da Diocese

Encontro diocesano foi uma «excelente oportunidade» para todos renovarem «o compromisso com a missão da Igreja», indicou D. António Augusto Azevedo

Foto: Junta de Freguesia de Cerva e Limões

Ribeira de Pena, 04 jun 2025 (Ecclesia) – O bispo de Vila Real lembrou “tantas crianças” que sofrem no mundo, na homilia no Dia da Diocese, onde pediu “compromisso com a missão da Igreja”, este domingo, na Cerva, em Ribeira de Pena.

“Em tempos de rápidas mudanças, de profundas alterações culturais, em que as sociedades se confrontam com sérias encruzilhadas é essencial perceber qual é a nossa missão. Como Igreja não nos podemos instalar, contentar com a mera manutenção, muito menos amedrontar com os desafios”, disse D. António Augusto Azevedo, este domingo, na Missa que presidiu no Parque das Meadas de Cerva.

Para o bispo de Vila Real, o Dia da Diocese é uma “excelente oportunidade” para todos renovarem “o compromisso para com a missão da Igreja”, que é uma “questão decisiva” neste início do terceiro milénio, e incentivou, que com os apóstolos, se sintam “chamados a ser testemunhas do Evangelho, todos enviados como testemunhas da fé em Cristo Ressuscitado”.

A Igreja Católica celebrou, este domingo, a Solenidade da Ascensão do Senhor, e D. António Augusto Azevedo explicou que o Evangelho convidou, em primeiro lugar, a assumirem “a condição de discípulos de Cristo, reunidos em volta do Senhor, que também relembra o essencial da fé e o sentido da missão”.

“Precisamos com urgência da uma renovação pastoral que só será possível e efetiva se caminharmos juntos, se todos estiverem abertos à ação do Espírito e comprometidos com a missão eclesial.”

No Dia Mundial da Criança, 1 de junho, o bispo de Vila Real convidou a dar graças a Deus por “todas as crianças das famílias e paróquias” da diocese, sem deixar de pensar nas crianças que sofrem no mundo.

“Não deixamos de pensar também em tantas crianças do nosso mundo vítimas das guerras ou sem condições mínimas de alimentação, saúde, habitação ou ensino. A nossa missão como pessoas e cristãos é proteger as crianças, cuidar delas criando as condições para que tenham um futuro melhor”, salientou o bispo de Vila Real.

D. António Augusto Azevedo lembrou também que, neste ano jubilar 2025, a Igreja Católica assinala os 1700 anos do Primeiro Concílio Ecuménico de Niceia, em que “a fé encontrou a sua formulação” no símbolo que chamam Credo.

“Nos tempos que vivemos, afirmar a fé, seja de modo formal quando rezamos o Credo ou de modo mais informal, em várias circunstâncias da vida pessoal e social, deve representar um ato de coragem, inspirada na dos primeiros apóstolos. É também um ato de gratidão a Deus que nos concedeu este dom e a todos aqueles, familiares, sacerdotes, catequistas e outros educadores que nos transmitiram”, desenvolveu o responsável diocesano, na homilia publicada na página na internet da Diocese de Vila Real.

O Dia da Diocese de Vila Real teve como tema ‘Caminhar juntos, renovar a esperança’, realizou-se este sábado e domingo, dias 31 de maio e 1 de junho, na vila de Cerva, em Ribeira de Pena; do programa constaram atividades lúdicas, formativas/mesa-redonda, de solidariedade, para as crianças, jovens e adultos, e momentos de festa, reflexão, oração e celebração.

CB/OC

Partilhar:
Scroll to Top