«Tenho muita esperança nesta Igreja como ela é, manifesto a minha esperança nesta diocese» – D. Armando Esteves Domingues
Angra do Heroísmo, Açores, 07 mai 2025 (Ecclesia) – O bispo de Angra afirmou que a “esperança não se pode fechar, tem de se contar”, no quinto encontro do ciclo ‘Diálogo no Tempo’, com o tema ‘Esperança no Ressuscitado’, no Museu do Franciscanismo, na Ribeira Grande.
“Tenho muita esperança nesta Igreja como ela é, manifesto a minha esperança nesta diocese; estamos cheios de incertezas como as que atravessam a humanidade, com tantos sinais contraditórios, mas a nossa Esperança apresenta-nos sempre vida nova”, disse D. Armando Esteves Domingues, esta terça-feira, dia 6 de maio, citado pelo portal online ‘Igreja Açores’.
O bispo de Angra explicou que “há sinais que desiludem, eventos dramáticos na história presente da humanidade e há pedregulhos na vida, que levantam dificuldades”, mas quando a vida é centrada em Cristo, “há sempre esperança”.
“Encontramos o ressuscitado na rua, na pistas das corridas dos atletas, nos bairros, na escrita de um poeta… sempre onde a vida há de melhorar e há de crescer”, salientou, afirmando que “a esperança é uma pessoa que encarna em pessoas”.
No quinto encontro do ciclo ‘Diálogos no Tempo’, organizado pelo Instituto Católico de Cultura com a Ouvidoria da Ribeira Grande e o Museu do Franciscanismo, o bispo de Angra falou sobre o tema a ‘Esperança no Ressuscitado’, e explicou que como se diz ‘Ele está no meio de nós’ esta esperança “não é uma ilusão é uma esperança viva”, como foi para os discípulos.
D. Armando Esteves Domingues, que perguntou “como dar rosto à esperança na Igreja?”, afirmou que “a esperança não se pode fechar, tem de se contar, de se dizer”, como fizeram os discípulos.
“Tal como eles não foram pregadores improvisados, mas pregadores escolhidos por Jesus, que davam a vida com o martírio porque acreditavam que Ele estava vivo, também nós hoje somos chamados a fazê-lo, mesmo com o sofrimento, mesmo diante da incerteza”, desenvolveu.

O bispo de Angra incentivou os presentes a seguirem o livro bíblico dos ‘Atos dos Apóstolos’, a ser “assíduos na Palavra, a viver em comunhão fraterna, a partilhar o pão e a condividir os bens”.
“Esta é uma Igreja nova, assente na casa, como se de uma família se tratasse”, acrescentou, e explicou que o Ano Santo 2025, em particular, “chamado de esperança e tempo de graça é renovação”, lê-se no sítio online ‘Igreja Açores’ da Diocese de Angra.
Esta iniciativa jubilar da Diocese de Angra é promovida pelo Instituto Católico de Cultura, neste quinto encontro realizado com a Ouvidoria da Ribeira Grande e o Museu do Franciscanismo.
CB