Igreja/Saúde: Papel dos voluntários é «extremamente importante», diz responsável das Irmãs Hospitaleiras

Cláudia Antunes sublinha necessidade de acompanhar quem se encontra em situação de fragilidade

Lisboa, 08 fev 2024 (Ecclesia) – A coordenadora da Pastoral da Saúde das Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus considera que o voluntariado é “extremamente importante” no carisma de cuidar dos “mais frágeis”.

“Valorizar os inúmeros voluntários – quer nos hospitais quer da parte das Irmãs Hospitaleiras – é extremamente importante, por isso é fundamental estimular outros a integrarem este serviço daqueles que são os mais frágeis”, disse à Agência ECCLESIA Cláudia Antunes.

A pouco dias da celebração do Dia Mundial do Doente (11 de fevereiro), a responsável na coordenação de identidade pastoral da saúde e com os leigos hospitaleiros realça que os doentes daquela instituição colocam “no centro” a comemoração deste dia.

“Nós temos muitas celebrações, mas este Dia Mundial do Doente é onde eles são colocados no centro e Deus congrega-nos através dos doentes”, frisou Cláudia Antunes.

A família hospitaleira está envolvida na Pastoral da Saúde com diversas iniciativas e trabalho.

“Sendo nós irmãs hospitaleiras tendo uma missão na área da saúde, cuidar aqui dos doentes, obviamente estamos, e sendo uma instituição eclesial, estamos necessariamente envolvidas e integradas na Pastoral da Saúde”, acrescenta.

Uma das iniciativas que vai decorrer neste âmbito é a jornada de voluntariado, dia 10 de fevereiro, sendo a celebração da Eucaristia presidida por D. Rui Valério, Patriarca de Lisboa.

As Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus também realizam campos de férias para jovens hospitaleiros, atividades que permitem aos participantes tocar “o âmago da missão que é servir os doentes”, sublinhou Cláudia Antunes, em entrevista ao Programa ECCLESIA emitido hoje na RTP2.

“Estamos ali a proporcionar uma experiência, uma vivência de proximidade, de serviço ao doente”, referiu.

A intervenção “a nível espiritual reabilita” porque esta “comunhão é terapêutica e reabilitadora”, finalizou a responsável.

HM/LFS/OC

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Agência ECCLESIA

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