Na mensagem para o Dia Mundial do Doente, Bispo das Forças Armadas e Forças de Segurança elogia o trabalho dos que estão na linha da frente a combater a pandemia
Lisboa, 05 Fev 2021 (Ecclesia) – O Bispo das Forças Armadas e Forças de Segurança, D. Rui Valério, escreveu uma mensagem para o Dia Mundial do Doente onde elogia o trabalho dos que estão na linha da frente “a garantir toda a assistência aos doentes, num desmedido espírito de serviço, revelam-nos como o amor ao próximo é razão e força para tanta temeridade, tão enorme coragem e tamanha dedicação”.
No documento enviado à Agência ECCLESIA, o bispo realça que “quando tudo parecia adquirido, em termos de humanidade, e o ser humano sentia que, com a ciência e a técnica, estava definitivamente a salvo de qualquer perigo, eis que o aparecimento do SARS-CoV-2 mergulhou o mundo numa dramática pandemia, ao mesmo tempo que dá uma nova perspetiva de nós mesmos e até da própria vida”.
A mensagem “de comunhão e solidariedade” para com quem está doente e para com quem, a seu lado, labuta numa abnegada assistência, revela a convicção “de que nem os doentes, nem os cuidadores se encontram sozinhos”.
“O amor, essa chave que tudo explica, afigura-se como a única força capaz de vencer as trevas, pois só ele conduz pela estrada do bem”, lê-se.
Quem vive a “vulnerabilidade da vida e está doente também tende a amar na forma maravilhosa da compaixão” para com toda a humanidade porque “o amor explica o inquebrantável apego à vida, principalmente para poder continuar junto de quem se ama e desfrutar da espetacular dádiva que eles são”.
O Papa recordou as vítimas da pandemia, na sua mensagem para o 29.º Dia Mundial do Doente (11 de fevereiro), divulgada pelo Vaticano e denuncia as “insuficiências dos sistemas de saúde” perante o desafio da Covid-19.
O texto destaca que cada doente tem “um rosto”, evocando as pessoas que “se sentem ignoradas, excluídas, vítimas de injustiças sociais que lhes negam direitos essenciais”.
LFS