Bispo das Forças Armadas e de Segurança dirigiu mensagem a todos os doentes, profissionais de saúde e voluntários
Porto, 11 fev 2022 (Ecclesia) – O bispo das Forças Armadas e de Segurança, D. Rui Valério, presidiu esta sexta-feira à Celebração do Dia do Doente, no Porto, destacando a “solidariedade suscitada pela vulnerabilidade da doença”.
“Nenhuma outra circunstância da vida suscita tão forte solidariedade como a da vulnerabilidade da doença”, refere, numa mensagem enviada hoje à Agência ECCLESIA.
A carta foi entregue aos doentes, profissionais de saúde e voluntários no fim da celebração no Hospital das Forças Armadas, do Porto, tendo D. Rui Valério destacado que “ser solidário exprime humanidade e humanismo enquanto força de união entre as pessoas”.
O responsável aponta ainda que a doença, “experiência profundamente pessoal”, não é totalmente individual porque suscita “sentido de comunhão e de mais participação”.
“Qual a raiz profunda do facto de ninguém ficar indiferente perante alguém que sofre? O segredo desta envolvência reside na interioridade do ser humano”, assinala.
D. Rui Valério escreve que “no homem, para além da corporalidade dos membros fisicamente observáveis, existe a alma”, o universos das emoções, e que a solidariedade “pertence à gramática desse universo: a sua linguagem é a linguagem do amor”.
“A solidariedade face à doença é, por excelência, uma expressão do nosso ser enquanto pessoa humana. Ouso mesmo dizer, é a maior expressão da nossa condição de homem ou mulher que somos”, sustenta o bispo do Ordinariato Castrense, da Igreja Católica.
SN