Capelão do Santuário deseja que lugar de peregrinação seja “mais conhecido” e a “oferecer mais em termos pastorais”
Santarém, 15 abr 2023 (Ecclesia) – Padre Francisco Ruivo, capelão do Santuário do Santíssimo Milagre, na diocese de Santarém, disse hoje à Agência ECCLESIA que o dia de domingo é um dos pontos altos do lugar de peregrinação, que deseja “mais conhecido” e a “oferecer mais em termos pastorais”.
“O santuário é visitado por muitos estrangeiros, filipinos, mexicanos, vietnamitas, italianos e começa a haver portugueses. Sem dúvida que o santuário tem oferecido pouco em termos pastorais ao peregrino, porque geograficamente é um santuário de passagem, de quem vem de Lisboa a Fátima ou vice versa, vem com tempo contado, visitam o santuário e a relíquia”, conta o sacerdote em declarações à Agência ECCLESIA.
O santuário do Santíssimo Milagre “é desconhecido dos portugueses” mas muito conhecido no estrangeiro.
“Estive uma vez na Califórnia a pregar um retiro e, quando disse que era de Santarém, perguntaram-me se conhecia o santuário do Santíssimo Milagre: eram emigrantes açorianos que questionaram, e fiquei pasmado como é que o santuário atravessava o oceano”, recorda.
O padre Francisco Ruivo adianta ainda que estão a trabalhar para que, por exemplo, “as crianças da catequese e preparação da primeira comunhão, possam ter oportunidade de fazer uma experiência que não se limite a visitar mas de estar, de espiritualidade eucarística e evocar a Madre Luiza Andaluz, que foi educada ao lado do santuário”.
O milagre remonta ao ano de 1247 e no ano de 1997, “por decisão do 1º Bispo de Santarém, D. António Francisco Marques, a Igreja de Santo Estêvão foi elevada a Santuário do Santíssimo Milagre de Santarém”.
“Há três momentos altos da vida do santuário: o dia 16 de fevereiro que se celebra o aniversário do acontecimento do milagre; o dia 5 de abril, em que a Igreja de Santo Estêvão foi elevada a santuário diocesano, fez agora 26 anos, e no dia da Divina Misericórdia que são as festas do santíssimo milagre, com missa presidida pelo bispo diocesano e a procissão com a relíquia que passa por algumas artérias da cidade e veneração da relíquia”, explica o reitor.
Este domingo, 16 de abril, o “santuário encontra-se aberto todo o dia” bem como a “ermida onde aconteceu o presumível milagre”.
SN