Instituição, com Secretariado em Portugal, apoia seis mil projetos em 140 países
Lisboa, 02 jun 2023 (Ecclesia) – A Fundação pontifícia internacional Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) vai ter como nova presidente-executiva Regina Lynch, a partir de 14 de junho, para um mandato de cinco anos.
“Infelizmente, o nosso serviço aos cristãos que sofrem e são perseguidos em todo o mundo continua a ser tão necessário como sempre”, refere a responsável, em nota enviada à Agência ECCLESIA pelo Secretariado português da AIS.
A sua primeira declaração nas novas funções na fundação pontifícia, Regina Lynch disse receber o cargo com “humildade” e sentir-se privilegiada” por assumir esta liderança, apontando como objetivo que “a Fundação AIS se mantenha fiel à sua missão”.
Com 66 anos, natural da Irlanda do Norte, a nova presidente-executiva da AIS trabalha desde 1980 na sede da fundação, em Königstein, Alemanha; em 2008, começou a dirigir o Departamento de Projetos, que a fundação realiza “em mais de 140 países”.
O Secretariado português da Fundação Ajuda à Igreja que Sofre explica que “são promovidos cerca de seis mil projetos” todos os anos, nos três pilares da instituição: ‘Informação, oração e ação’.
Regina Lynch vai ser apoiada nestas novas funções pelo Conselho de Administração e pelo Secretariado-Geral, respondendo ao Conselho de Supervisão, presidido pelo cardeal Mauro Piacenza.
O presidente executivo cessante, Thomas Heine-Geldern, de 71 anos, afirmou que Regina Lynch “conhece e ama a Fundação AIS”.
A Fundação Ajuda à Igreja que Sofre, que começou a trabalhar em Portugal, em 1995, foi fundada pelo padre Werenfried van Straaten, para auxiliar milhões de refugiados da Alemanha de Leste que fugiam da ocupação comunista, após a II Guerra Mundial; é “inteiramente sustentada” por benfeitores privados e não aceita qualquer tipo de financiamento público.
CB/OC