«Comunidade cristã é o primeiro lugar de acolhimento», recorda Francisco
Cidade do Vaticano, 01 fev 2017 (Ecclesia) – O Papa Francisco desafia os cristãos de todo o mundo a privilegiarem no mês de fevereiro a oração pelos mais pobres e marginalizados, os deslocados e refugiados.
“Num tempo em que se vivem tantos receios e resistências ao acolhimento dos refugiados no nosso país”, importa “ganhar distância da propaganda que exclui e ganhar maior consciência dos dramas humanos que estão por detrás destas migrações forçadas”, refere a versão portuguesa da mensagem, publicada na página do Apostolado de Oração.
A intenção proposta para este mês, pela Rede Mundial de Oração do Papa, recorda que “a comunidade cristã é o primeiro lugar de acolhimento”.
Destaca a urgência de “não desviar o olhar” perante as interpelações dos mais carenciados, mas “ver” em cada um deles “um filho de Deus e um irmão”.
E a importância de “acolher ou colaborar com instituições que acolhem refugiados ou trabalham com os marginalizados da sociedade”.
Para que todos possam “encontrar acolhimento e conforto no meio da comunidade”, salienta o Papa Francisco.
No dia 8 de fevereiro, a Rede Mundial de Oração do Papa e o Movimento Eucarístico Juvenil vão unir esforços com as várias Igrejas cristãs, organizações não-governamentais de desenvolvimento e crentes de todas as religiões para “denunciar e rezar pela erradicação do tráfico de seres humanos”.
Uma realidade que o Papa já frisou ser “um crime contra a humanidade” e que “afeta milhões em todo o mundo”.
“Devemos unir esforços no sentido de libertar as vítimas e de deter este crime cada vez mais agressivo, que ameaça não só as pessoas como também os valores fundamentais da sociedade, além da segurança e da justiça internacionais, da economia, do tecido familiar e da própria vida social”, afirmou Francisco.
O site do Apostolado de Oração faz hoje eco a este repto, contando com a união de “milhões de pessoas e organizações civis e eclesiais” num jornada mundial “para acabar” com o tráfico de pessoas.
Este “é verdadeiramente um dos modos de escravidão do século XXI, que afeta e diz respeito a todos: ninguém pode ficar indiferente”, frisa a Rede Mundial de Oração do Papa.
JCP