Marcelo Rebelo de Sousa diz que bispo emérito de Bragança-Miranda teve « vida longa ao serviço da Igreja, do povo transmontano e dos portugueses»
Lisboa, 29 jul 2018 (Ecclesia) – O presidente da República Portuguesa lamentou a morte de D. António Rafael, bispo emérito de Bragança-Miranda, que faleceu hoje aos 92 anos de idade, prestando homenagem a uma “vida longa ao serviço da Igreja, do povo transmontano e dos portugueses”.
“D. António José Rafael, bispo emérito da Diocese de Bragança-Miranda, deixa, também ao Presidente da República que o conhecia desde há muito, memórias perenes de dedicação ao bem comum e na defesa da igualdade entre os cidadãos, cumprindo o Evangelho e sendo um incansável porta-voz da Palavra”, assinala a nota oficial divulgada pela Presidência da República.
Marcelo Rebelo de Sousa República transmite as “mais sentidas condolências” ao seu sucessor, D. José Cordeiro, à Conferência Episcopal Portuguesa e à sua família, “no sangue e na Fé”.
A Missa Exequial vai ser celebrada esta segunda-feira, às 16h00, sendo depois o falecido prelado sepultado no átrio dos bispos, na Catedral de Bragança.
Hoje, até às 19h00, o corpo encontra-se no Santuário da Família, na Fundação Betânia, em Bragança; segue depois para a catedral, onde tem lugar uma vigília de oração, às 21h00.
Natural de Lamego, onde nasceu em 1925, D. António José Rafael foi auxiliar de Bragança-Miranda, entre 1977 e 1979, e depois bispo residencial da diocese até 2001.
Ao longo do seu ministério, o falecido bispo foi responsável pela projeção da nova Catedral de Bragança, que começou a ser construída em 1981.
A Sé de Bragança foi dedicada a 7 de outubro de 2001, no último ano de D. António José Rafael à frente da diocese transmontana.
Em 2013, o falecido bispo teve um princípio de AVC, tendo sido internado no Hospital de Vila Real e no Hospital da Prelada, da Santa Casa da Misericórdia do Porto.
No ano seguinte regressou à diocese transmontana e foi acolhido pelo Instituto Diocesano do Clero, na Fundação Betânia.
PR/OC