D. Jorge Ortiga, Presidente da Conferência Episcopal Portuguesa(CEP)defende uma assistência médica mais próxima das populações, sobretudo no Interior do país. O Presidente da CEP diz que é preciso combater a desertificação e lança um alerta a propósito do fecho de Serviços de Atendimento Permanente (SAP) e de urgência. “Afastar todo e qualquer tipo de assistência médica só para os centros, deixando a periferia, essas zonas do Interior, sem algo que dê um certo apoio e alento, penso que pode significar como que um convite quase a uma desertificação e, ao mesmo tempo, abandono de populações, particularmente das populações mais frágeis”, adverte. D. Jorge Ortiga admite que a medicina tem exigências que não permitem hospitais de ponta em todas as cidades, mas também acha que a reforma em curso pode ser um convite ao abandono do interior. Sem querem criticar o fecho de SAP e urgências um pouco por todo o país, D. Jorge Ortiga diz que as populações se sentem abandonadas, mesmo que isso não esteja a acontecer e que precisam de ser tranquilizadas pelas entidades oficiais.