Igreja: Portuguesa batizada pelo Papa recorda experiência «gratificante a todos os níveis»

Pintora Helena Lobato levou um presente especial a Francisco

Roma, Itália, 06 abr 2015 (Ecclesia) – A portuguesa Helena Lobato, batizada pelo Papa na vigília pascal de sábado, classificou hoje a experiência como um momento “gratificante a todos os níveis” e destacou a “tranquilidade” transmitida por Francisco.

“Foi algo que tocou a minha alma e o meu coração de uma forma muito forte”, salientou a pintora de 44 anos momentos antes de embarcar de volta para Portugal.

Helena Lobato,  residente em Setúbal, recebeu o batismo da mão do Papa Francisco, na vigília de Sábado Santo na Basílica de São Pedro, no Vaticano, juntamente com um grupo de 9 catecúmenos naturais da Itália, Albânia, Quénia e Camboja.

Isto depois de ter escrito há cerca de um ano uma carta ao Papa argentino, em que pedia uma “luz” que lhe permitisse ultrapassar um momento difícil que estava a atravessar.

Em resposta, Francisco convidou a pintora a acolher na sua vida "a luz de Cristo", sendo batizada durante a celebração do Tríduo Pascal.

“Foi um momento na vida muito importante, muito emotivo, inspirador e claro, muito gratificante a todos os níveis”, reforça Helena Lobato, destacando também o encontro “mais pessoal” com o Papa, no final da celebração.

Momento em que teve oportunidade de entregar a Francisco uma pintura com uma representação do Papa argentino.

“Quando ele viu o quadro o rosto dele iluminou-se completamente”, recorda a pintora, satisfeita por ter podido dar ao Papa algo mesmo saído do “trabalho das suas mãos”.

“Expliquei-lhe que era algo mesmo meu, que teria de meu para dar e ao fim ao cabo, um desejo do meu coração”, salientou a artista.

Na sua presença em Roma, acompanhada pelo seu marido, por outros familiares e também pelo seu padrinho de batismo, o padre José Pinheiro, pároco da Cova da Piedade onde integrou um grupo de catequese de adultos, Helena Lobato teve ainda oportunidade de renovar os seus votos matrimoniais.

“A Helena renovou os votos de matrimónio, porque eles eram casados pela Igreja Católica mas com dispensa de impedimento porque ela não era batizada. Ao ser batizada, assumiu plenamente o sacramento com o marido”, explicou o sacerdote.

Esta “surpresa”, porque foi algo com que a pintora não contava, ganhou ainda maior significado pelo facto da celebração de renovação dos votos matrimoniais ter decorrido na igreja de Santo António dos Portugueses, um santo que diz muito ao casal e à sua relação.

“Por tudo aquilo que me faltaria fazer, nesta entrada no percurso católico, acabou por ter o seu significado podermos renovar agora os nossos votos matrimoniais, desta maneira, no local que foi, um local lindíssimo, com a família e os amigos maravilhosos que me acompanharam, e celebrada pelo padre José Pinheiro", confidenciou.

JCP

 

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Agência ECCLESIA

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