No aniversário da PSP, o administrador apostólico das Forças Armadas e das Forças de Segurança realçou que este organismo ajuda a construir a pátria
Lisboa, 01 jul 2024 (Ecclesia) – O administrador apostólico das Forças Armadas e das Forças de Segurança presidiu, hoje, no Mosteiro dos Jerónimos (Lisboa), à missa do 157º aniversário da PSP e sublinhou que “sem a garantia da segurança”, as dimensões “capitais da vida social se desmoronam e desconstroem”.
“Todo o polícia acalenta em si um ideal de sociedade, de uma sociedade onde imperem os princípios e valores escritos da Lei, mas que estejam esculpidos na consciência de cada um”, disse D. Rui Valério na homilia da celebração.
O “estar bem”, implica e comporta incontornavelmente a segurança, “esse grande desígnio da PSP”, que sustenta “a sua razão de existir e, permanentemente, resplandece na ação de cada polícia”.
Seja nas ruas, num qualquer edifício, a patrulhar ou a controlar “estão a promover aquele “estar bem”, ou seja, “estão a construir a Pátria”.
Por isso, a PSP “não dá apenas à nação um apoio, um auxílio, a sua missão é fazer cumprir Portugal no presente que estamos a viver” porque a pátria “não se esgota numa herança estabelecida e adquirida pela nacionalidade”, sublinhou o administrador apostólico das Forças Armadas e das Forças de Segurança.
Na celebração aniversária da PSP, D. Rui Valério realçou também que “não podemos deixar de lançar o nosso olhar para o dom da segurança na perspetiva da interioridade, que nos é lançada pela Palavra de Deus”
“Não o fazemos em chave sociológica, nem histórica, nem deontológica, mas espiritual. Ou seja, a Segurança é algo que se gera, desenvolve e amadurece, antes de tudo dentro do próprio ser humano, no seu coração”, acentuou o bispo.
A segurança “não é tanto o resultado da conquista e dominação do ignoto e desconhecido”, mas a “condição para operar essa conquista em jeito de determinação”, completou D. Rui Valério.
LFS