Assistente do Departamento Nacional da Pastoral Juvenil espera que experiência-piloto, no Parque das Nações, em Lisboa, tenha continuidade
Lisboa, 18 out 2024 (Ecclesia) – O padre Filipe Diniz, assistente do Departamento Nacional da Pastoral Juvenil (DNPJ), considera que o encontro nacional “Rejoice”, que acontece no fim de semana, na capital portuguesa, é “um primeiro sintoma” da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Lisboa 2023.
“É um primeiro sintoma, se assim podemos dizer, daquilo que foi a experiência, porque voltamos a convidar os movimentos, as congregações, as dioceses, para viver esta experiência. Isto também é uma experiência-piloto para aquilo que, porventura possa vir a ser estes encontros, podemos chamar de encontros nacionais, mas é uma grande motivação para nós”, afirmou o sacerdote, em entrevista ao programa Ecclesia, transmitido hoje na RTP2.
O entrevistado espera que o encontro nacional da juventude, que se realiza no Pavilhão de Portugal, no Parque das Nações, em Lisboa, com a participação estimada até cinco mil jovens, tenha seguimento.
“Esperemos que continuemos a ter esta experiência, porque vai ser uma mais-valia. E vai ser uma grande manifestação de fé, de encontro da juventude portuguesa”, referiu.
O assistente do Departamento Nacional da Pastoral Juvenil destaca que a JMJ Lisboa 2023 não foi apenas “um acontecimento” ou “um evento”, mas “um caminho e um processo” que agora se pretende deixar “quase como um legado”.
Para o padre Filipe Diniz, o “Rejoice” é uma oportunidade de os jovens realizarem a experiência à imagem daquilo que foi a JMJ, com festa, reflexão e catequeses.
“Queremos que os jovens façam esta experiência com esta temática da alegria e da esperança. Isto já serve também de preparação para aquilo que vai ser este momento que vamos ver no próximo ano, o Jubileu da Esperança. E por sua vez, todo este caminho que pretendemos é que os jovens se encontrem, reflitam à volta desta temática”, ressaltou.
Falando no pós JMJ Lisboa 2023, o padre Filipe Diniz refere que o encontro deixou um “grande desafio”, sublinhando que depois de cada edição fica sempre um grande legado para a Comissão Episcopal à qual a Pastoral Juvenil está ligada.
Depois de toda a vivência da jornada, o sacerdote refere que a pergunta que fica no ar é “o que fazer?”, defendendo que “é importante que no meio deste cenário haja um momento também de paragem, de reflexão e de perceber um pouco como é que foi vivido este acontecimento”.
“Isto é um grande legado que necessita de um certo arrefecimento”, salienta o padre Filipe Diniz, de forma a valorizar e ganhar “novos procedimentos” para aquilo que vai ser a realidade juvenil do país.
De acordo com o assistente do DNPJ, a JMJ Lisboa 2023 é uma “grande experiência” que deve ser provocada interiormente, nas comunidades paroquiais, nos movimentos e congregações, aproveitando a mais-valia que foi.
“Os jovens sentiram-se tocados. É preciso continuar a fazer com que os jovens façam experiências de encontro verdadeiro com Jesus Cristo”, realça.
O padre Filipe Diniz acredita que quando os jovens se sentem verdadeiramente protagonistas nas suas comunidades, “aí sim eles fazem a experiência”, contudo “é preciso chamá-los” e envolvê-los”, frisando que a “Igreja tem uma grande responsabilidade nesse sentido”.
Organizado pelo Serviço da Juventude do Patriarcado de Lisboa e pelo Departamento Nacional da Pastoral Juvenil, “Rejoice’ vai assinalar o 1.º aniversário da Jornada Mundial da Juventude Lisboa 2023, este sábado e domingo, na capital portuguesa.
Música, oração e celebração vão marcar os dois dias do encontro nacional de jovens, que tem o apoio da Fundação JMJ Lisboa 2023, da Câmara Municipal de Lisboa, da Junta de Freguesia do Parque das Nações e da Universidade de Lisboa.
LJ/OC
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