Igreja/Portugal: Porta-voz alerta para julgamentos apressados

Padre Manuel Morujão publica comunicado sobre alegadas denúncias de assédio sexual dirigidas contra bispo, que refuta acusações

Lisboa, 20 fev 2013 (Ecclesia) – O porta-voz da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) reagiu hoje em comunicado a um artigo da revista ‘Visão’, a publicar na quinta-feira, sobre alegadas denúncias de assédio sexual que envolveriam o bispo D. Carlos Azevedo, o qual negou as acusações.

“Da sua veracidade [acusações] não podemos nem devemos julgar apressadamente. De qualquer membro da Igreja se espera um comportamento exemplar”, assinala a nota do padre Manuel Morujão, enviada à Agência ECCLESIA.

Em declarações à SIC, D. Carlos Azevedo negou “totalmente a acusação de assédio sexual”.

“Remexer em assuntos de há 30 anos, que não ofenderam a moral pública, não serve de modo ético a informação e visa meramente sensacionalismo para destruir pessoas”, acrescentou.

D. Carlos Azevedo reafirmou o que tinha dito à revista ‘Visão’, frisando que a Nunciatura Apostólica [embaixada da Santa Sé] em Portugal “nunca” o chamou a depor por qualquer processo ou alguém o “repreendeu”.

O antigo bispo auxiliar de Lisboa é desde 2011 delegado do Conselho Pontifício da Cultura, organismo da Santa Sé, com particular responsabilidade no setor dos Bens Culturais da Igreja.

Segundo o porta-voz da CEP, em causa estão “acusações de comportamentos impróprios, não conformes com a dignidade e a responsabilidade do estado sacerdotal”.

“D. Carlos Azevedo pode contar com a nossa solicitude e a nossa oração fraterna”, conclui o padre Manuel Morujão.

OC/PR

Notícia atualizada às 21h13

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