O bispo D. Sérgio Dinis e todos os capelães «elevam a sua oração a Deus, Pai de misericórdia», neste momento de consternação
Lisboa, 28 out 2025 (Ecclesia) – A Diocese das Forças Armadas e de Segurança de Portugal manifestou o “seu profundo pesar” pelo falecimento do cabo Pedro Silva, da Guarda Nacional Republicana (GNR), quando se encontrava “em missão de serviço”, esta terça-feira, 28 de outubro.
“À família, amigos e a toda a Guarda Nacional Republicana, o Ordinariato Castrense endereça as mais sentidas e cristãs condolências, na certeza de que o gesto de quem dá a vida ao serviço dos outros é semente de valores que não conhecem crepúsculo. Descansa em Paz, Cabo Pedro Silva”, lê-se na nota de pesar da Diocese das Forças Armadas e das Forças de Segurança de Portugal, publicada na rede social Facebook.
A GNR explica que o Cabo Pedro Manata e Silva, da sua Unidade de Controlo Costeiro e de Fronteiras, faleceu “a cumprir o dever”, na sequência de “um abalroamento da embarcação em que seguia, em missão de serviço”, esta noite, no Rio Guadiana.
O Ordinariato Castrense de Portugal assinala que a “partida” do cabo Pedro Silva, no cumprimento do dever e em missão de serviço, “configura a suprema entrega ao serviço da Pátria e dos portugueses”, e, neste momento de consternação, o bispo desta diocese, D. Sérgio Dinis, e todos os capelães “elevam a sua oração a Deus, Pai de misericórdia, pedindo o eterno descanso para a alma” deste militar da GNR, e a “Sua graça para mitigar a dor de todos os que o amavam”.
“O seu sacrifício será recordado como um exemplo de bravura, honra e compromisso com a missão que lhe foi confiada. A sua memória não será esquecida”, acrescenta a Diocese das Forças Armadas e de Segurança de Portugal, na nota de pesar pelo falecimento do Cabo Pedro Silva.
A Guarda Nacional Republicana, que presta as “mais sentidas condolências” aos familiares e amigos do cabo Pedro Silva, afirma que a sua memória “viverá em cada militar da Guarda”, e continuarão a “enfrentar os desafios da missão, com a mesma bravura e o mesmo sentido de compromisso, de honra e de serviço a Portugal”.

O presidente da República de Portugal também lamentou a morte do militar da GNR, “vítima de meliantes esta noite no Rio Guadiana, quando exercia as suas funções a favor do respeito da Lei e da Sociedade”.
“O Presidente Marcelo Rebelo de Sousa já apresentou pessoalmente as mais sentidas condolências à esposa, filhos e demais família enlutada, bem como as expressa a todos os seus amigos e à própria GNR, neste momento particularmente difícil para todos os seus militares e civis”, lê-se na página da Presidência da República na internet.
O chefe de Estado português está a acompanhar também a situação dos três militares que ficaram feridos na sequência deste abalroamento, “a quem transmite a sua solidariedade e apoio, esperando a sua rápida recuperação”.
A GNR explica que foram acionados os militares do Destacamento de Controlo Costeiro de Olhão, da Unidade de Controlo Costeiro e de Fronteiras, na sequência de um alerta “sobre uma embarcação de alta velocidade (EAV) que se encontrava no Rio Guadiana”, por volta das 23h15 desta segunda-feira, dia 27 de outubro, “com o objetivo de proceder à sua localização e abordagem”.
Durante a intervenção, a embarcação da GNR foi “abalroada pela EAV, resultando na morte de um militar e três feridos ligeiros”; posteriormente, a embarcação suspeita foi encontrada a arder.
CB/OC

