Jornadas marianas reuniram «cerca de 200 participantes», de Portugal, Espanha e Brasil
Fátima, 31 out 2024 (Ecclesia) – As Jornadas Marianas com Monfort, promovidas pelos Missionários Monfortinos, com o tema ‘A Virgem Maria, mulher orante’, reuniram “cerca de 200 participantes” – portugueses, brasileiros e espanhóis -, nos dias 26 e 27 de outubro, em Fátima.
“Para além de conhecer melhor o papel de Maria na economia da salvação, e conhecer, partilhar e viver a espiritualidade mariana de São Luís de Montfort, tiveram a oportunidade de rezar”, destacam os Missionários Monfortinos, numa nota enviada à Agência ECCLESIA.
A organização das Jornadas Marianas com Monfort procurou criar “um ambiente de proximidade entre o que se diz e o que se vive”, de “hospitalidade, internacionalidade e ternura”, para além das quatro conferências, o patriarca de Lisboa, D. Rui Valério, da Congregação dos Padres Monfortinos, presidiu à Eucaristia no primeiro dia, e participaram também no programa do Santuário de Fátima, no Terço, na Capelinhas das Aparições, e na Missa dominical.
Este encontro, realizado na Casa das Irmãs Concepcionistas, em Fátima, teve como oradores o padre Luiz Stefani, antigo superior-geral da Congregação dos Monfortinos, que falou da ‘oração: O que é? Porquê? Como?’ e da ‘oração em Montfort’, a irmã Ângela Oliveira, da Aliança de Santa Maria, que apresentou ‘Maria, mulher orante’, o padre Ricardo Figueiredo, do Patriarcado de Lisboa, refletiu sobre ‘a Virgem Maria e a dimensão teologal da vida cristã’.
O padre padre Luiz Stefani explicou, por exemplo, que “para o cristão não há sobrevivência sem a oração”, assinalou que é preciso “melhorar esse tempo” em que estão “com o Senhor” e descreveu também os diversos tipos de oração que podem fazer, a adoração, de petição e de intercessão, salmos e contemplação.
A reflexão da irmã Ângela Oliveira partiu de “uma pintura de Maria a segurar um sacrário no colo com os braços abertos”, com a religiosa a indicar que Maria, que abre “aos mistérios de Jesus Cristo, não é um ponto de chegada, mas caminho”, enquanto o padre Ricardo Figueiredo realçou que São Luís Maria Grignion de Montfort vive a consagração “pelas mãos de Maria como missão”.
O antigo superior-geral da Congregação dos Monfortinos, na sua segunda intervenção, sobre a ‘oração em Montfort’, deu destaque às características da espiritualidade monfortina – o acolhimento, a multiculturalidade e a ternura maternal -, a partir do discurso do Papa Francisco aos participantes no Capítulo Geral da Companhia de Maria (Monfortinos) em 2023.
“Toda a vida de Montfort foi uma oração porque ele procurou, encontrou e ficou com a Sabedoria. Os sacramentos do Batismo e da Eucaristia, o Mistério da Encarnação e Maria, são fulcrais na oração de Luís Maria. A vida dele foi missão e missão que era oração”, explicou o padre Luiz Stefani.
As jornadas dos Missionários Monfortinos em Portugal terminaram com a renovação da Consagração Monfortina de todos os participantes, presidida pelo padre Carlos Vieira.
A Congregação Padres Monfortinos foi fundada por São Luís Maria Grignion de Montfort, em 1712, na França, e estão em Portugal desde 9 de setembro de 1934.
CB