Igreja/Portugal: Juventude Operária Católica quer incentivar jovens a lutar «por condições de vida e laborais mais favoráveis»

«Comprometer os jovens na construção de um mundo novo e de uma Igreja Viva», é uma das prioridades do movimento

Foto: JOC Portugal

Lisboa, 04 set 2025 (Ecclesia) – A Juventude Operária Católica (JOC) Portugal definiu “como prioridades a expansão”, quer potenciar a formação em contexto laboral, as relações com a hierarquia da Igreja, e “reforçar a autonomia financeira”, no triénio 2025-2028, na sua 35ª Assembleia Nacional.

“Pretendemos potenciar a formação em contexto laboral, conhecendo a realidade dos jovens trabalhadores e incentivando-os a lutarem pelos seus direitos e por condições de vida e laborais mais favoráveis, lutando assim contra os sucessivos ataques às condições laborais dos trabalhadores”, informa a JOC Portugal, nas conclusões da assembleia nacional enviadas hoje à Agência ECCLESIA.

A Juventude Operária Católica em Portugal realizou a sua 35.ª Assembleia Nacional Ordinária, onde refletiu sobre o o movimento, avaliou os últimos três anos, incluindo o plano 2022-2025, e definiu o plano de ação para o triénio 2025-2028, de 29 a 31 de agosto, na Ilha Terceira (Açores), na Diocese de Angra.

“Definimos como prioridades a expansão, para levar a mensagem da JOC a mais jovens, consciencializar e comprometer os jovens na construção de um mundo novo e de uma Igreja Viva”, assinala nas conclusões da assembleia.

A JOC Portugal, nos próximos três anos, pretende também “potenciar as relações com a hierarquia da Igreja”, definindo formas de atuação e aproximação “aos seus órgãos para um trabalho em conjunto”, e quer “reforçar a autonomia financeira”, encontrar formas de assegurar que o movimento chega aos jovens, e “continuar o trabalho de evangelização”.

A Juventude Operária Católica é um movimento de jovens, “pelos jovens e para os jovens”, dos 14 aos 30 anos de idade, que foi fundado há 100 anos, pelo padre Joseph Cardjin, na Bélgica, chegou a Portugal 10 anos depois, e vai celebrar estas duas efemérides, no dia 15 de novembro, em Aveiro.

Segundo as linhas de ação para o triénio 2025-2028, a JOC Portugal pretende reforçar “a dimensão internacional, continuando o reforço dos laços com os restantes movimentos da JOC”, através de intercâmbios e contacto com os movimentos dos diferentes países.

Na 35ª Assembleia Nacional, os dias 30 e 31 de agosto, foram dedicados à análise e votação das propostas de alteração dos documentos base de ação do movimento – Estatutos e Regulamento de Ordem Interna –, e começou com o método de Revisão de Vida – ver, julgar, agir –, sobre o tema ‘Que JOC pretendemos? Um olhar para o futuro’, no primeiro dia, a 29.

Durante os dias da XXXV Assembleia Nacional Ordinária na ilha Terceira, os seis membros da direção da JOC Portugal reuniram com o bispo de Angra D. Armando Esteves Domingues, com o presidente da Câmara Municipal de Angra do Heroísmo, José Gabriel do Álamo de Meneses, conheceram o grupo de jovens da Paróquia de Posto Santo, e apresentaram a sua missão, e promoveram uma sessão de cinema ao ar livre, onde exibiram o filme ‘Em Busca da Felicidade’, no adro da igreja de Santa Luzia; o atual assistente nacional é o padre Pedro Lima, sacerdote açoriano, pároco de Santa Luzia de Angra.

A JOC é um movimento da Igreja Católica que nasceu que na Bélgica, em 1925, por iniciativa do padre Joseph Cardijn e de um grupo de jovens trabalhadores, e chegou a Portugal em 1935.

CB/OC

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