Igreja/Portugal: D. Rui Valério destaca papel de «proximidade e ajuda concreta» da GNR

Responsável presidiu a Missa na memória de Nossa Senhora do Carmo, padroeira da força de segurança

Foto: Ordinariato Castrense

Lisboa, 16 jul 2024 (Ecclesia) – D. Rui Valério, administrador apostólico do Ordinariato Castrense, evocou hoje a importância da Guarda Nacional Republicana (GNR) tem uma relação especial com o povo, proximidade e ajuda concreta às pessoas mais solitárias, isoladas e necessitadas,

“Um vínculo forte, portanto, que, na verdade, vem maximizado por uma celebrada presença difundida que vos chama a participar na vida da comunidade em que estais inseridos, procurando estar próximo dos problemas das pessoas, especialmente dos mais fracos, dos que vivem em dificuldades no seu quotidiano”, disse, na homilia da Missa a que presidiu na Igreja dos Mártires

A celebração assinalou a memória litúrgica de Nossa Senhora do Carmo, padroeira da Guarda Nacional Republicana, força de segurança de natureza militar.

O patriarca de Lisboa destacou que, para Jesus, “não há multidões sem identidade: há um povo concreto, uma comunidade real, uma família com rosto”.

Atualmente, a massificação e o isolamento, agravados pelo deflagrar da guerra, levam-nos a não nos reconhecermos mais na multidão. Os problemas dos pobres, dos últimos, dos refugiados, das mulheres vítimas de violência ou exploração, pessoas desesperadas sem trabalho, doentes e idosos que sofrem e morrem, muitas vezes isolados e indefesos, são confundidos e escondidos”.

A intervenção saudou a ação da GNR em vários campos, “desde a responsabilidade de vigiar aldeias ou cidades, até ao estudo científico no domínio da segurança e conservação artística; desde a proteção e cuidado de muitos estrangeiros, em Portugal ou em missões internacionais de paz, até ao empenho em emergências, como no combate a incêndios e socorro em desastres naturais”.

“Cara GNR, obrigado porque, como Maria, és do povo e para o povo; e porque consegues ver no povo, não uma multidão anónima, mas uma família de filhos, irmãs e irmãos pelos quais, como Jesus, vives e dás a vida”, disse D. Rui Valério

OC

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Agência ECCLESIA

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