Administrador apostólico do Ordinariato Castrense presidiu à Missa da padroeira da Força Aérea
Lisboa, 15 jan 2025 (Ecclesia) – O administrador apostólico das Forças Armadas e Forças de Segurança, D. Rui Valério, considera que existe “um forte défice de confiança” na sociedade e, assim, “a vida fica em risco e ameaçada”.
“Hoje verificamos que, não só individualmente, mas também na sociedade, há um forte deficit de confiança. O drama está no facto de que, sem confiança, é a própria vida que está em risco, fica ameaçada porque a falta de confiança é a mais trágica paralisia que o ser humano pode protagonizar”, disse, hoje, D. Rui Valério na homilia da Festa de Nossa Senhora do Ar, celebrada na Igreja da Divina Misericórdia, em Alfragide.
Na celebração da padroeira da Força Aérea Portuguesa, o patriarca de Lisboa indicou que “as próprias alturas e o ar são o laboratório que plasma uma maneira de olhar o mundo, o modo de ver a realidade”
“Ver o mundo, olhar para a terra a partir do alto permite ver as coisas na sua justa medida, capta a realidade na verdade do que são”, realçou o administrador apostólico das Forças Armadas e Forças de Segurança, numa intervenção enviada à Agência ECCLESIA.
Na presença do chefe do Estado Maior da Força Aérea e dos comandantes operacionais, entre militares e civis, D. Rui Valério sublinhou que nos tempos atuais, “bem manifesto na chamada cultura gasosa”, Nossa Senhora do Ar ajuda a Força Aérea a ser “um arauto do essencial e do permanente”, fazendo prevalecer os “valores duradouros que a espuma do tempo não apaga”.
“Este olhar transforma em promessa toda a realidade de pessoas, de situações e de circunstâncias: tudo se afigura como propenso para um desenvolvimento diferente e para um desfecho novo”, acrescentou.
O responsável católico pediu à padroeira da Força Aérea Portuguesa que defenda e proteja Portugal “nas adversidades da natureza” e conduza “às venturosas metas que tanto almejamos como seres humanos e servidores de Portugal”.
A Força Aérea Portuguesa atua “na senda da redenção” e, somente, “alguém transformado é arauto de transformação”, completou D. Rui Valério.
LFS/OC