Igreja/Portugal: D. Manuel Clemente desafia Renovamento Carismático ao «serviço» de todos

Movimento eclesial celebrou 40 anos de presença no país com encontro em Fátima

Fátima, 04 set 2017 (Ecclesia) – O cardeal-patriarca de Lisboa participou no encontro comemorativo dos 40 anos do Renovamento Carismático Católico (RCC) em Portugal, que decorreu em Fátima, e deixou desafios ao movimento eclesial no “serviço à Igreja e ao mundo”.

“Quem vive do Espírito serve os irmãos. Coincide desse modo com o próprio serviço de Deus, que sempre cria e recria espiritualmente as coisas”, disse D. Manuel Clemente, presidente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), no discurso que proferiu aos participantes no evento, que decorreu entre sábado e domingo.

O cardeal-patriarca sublinhou que os cristãos e os membros do RCC em particular devem ser “os primeiros” no acolhimento interpessoal, “os primeiros na verdadeira escuta do outro, os primeiros na integração ou recuperação de quem quer que seja”.

O 40.º aniversário da presença do RCC em Portugal celebrou-se com o tema ‘Cada um recebe o dom de manifestar o Espírito Santo para utilidade de todos’.

D. Joaquim Mendes, bispo auxiliar de Lisboa e presidente da Comissão Episcopal do Laicado e Família (CELF), refletiu sobre o tema ‘RCC – que lugar na vida da Igreja de hoje?’.

Ralph Martin, presidente dos ‘Ministérios do Renovamento’ (organização sem fins lucrativos dedicada à renovação e evangelização católicas) e diretor fundador do International Catholic Charismatic Renewal Office, sedeado em Roma, fez duas intervenções: ‘A primeira experiência de Efusão – Um Novo Pentecostes na Igreja’ e ‘Novo Pentecostes ? O arrependimento e a oração, caminhos de Santidade para uma missão frutuosa na Igreja’.

A intervenção de D. Manuel Clemente, divulgada pelo Patriarcado de Lisboa, teve como título ‘A CEP e o RCC: o que vêm e esperam os bispos portugueses’.

O presidente da CEP sublinhou a importância da “fidelidade do RCC à Palavra de Deus”, da “disponibilidade para o serviço”, o exemplo de vida, o diálogo inter-religioso e a promoção da unidade.

“Onde houver um membro do Renovamento Carismático Católico tem de evidenciar-se sempre e mais o anúncio forte e criativo do Evangelho da paz, da reconciliação e da vida. Esse mesmo que esperam os pobres de tantas e tão variadas pobrezas, começando pelas mais básicas e sem descurar as mais profundas”, sustentou.

O RCC nasceu há 50 anos, durante um retiro de estudantes da Universidade Duquesne de Pittsburgh (Pensilvânia, EUA) e está presente em mais de 200 países, incluindo Portugal, com mais de 120 milhões de membros.

OC

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Agência ECCLESIA

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