D. Manuel Clemente toma posse a 7 de julho e torna-se o 17.º prelado a ocupar o cargo
Lisboa, 18 mai 2013 (Ecclesia) – D. José Policarpo saudou hoje o novo patriarca de Lisboa e mostrou-se disponível para ajudar D. Manuel Clemente, em declarações ao jornal do Patriarcado, ‘Voz da Verdade’.
“Quero continuar a ajudar! Não quero fazer nada que o obnubile, não quero negar-lhe nada que possa ajudá-lo a ser um grande Pastor da Igreja”, referiu.
Lembrando que o seu sucessor “não é desconhecido na diocese”, o patriarca emérito diz ser um “dom de Deus term um bispo que regressa a uma casa que conhece bem e todos o conhecem e estimam”.
O cardeal diz que esta era uma “notícia esperada”, sendo uma situação normal na vida da Igreja uma vez que a partir do Concílio Vaticano II (1962-1965) estes “cargos de responsabilidade na Igreja não são vitalícios”.
D. José Policarpo afirmou ter gasto “toda a sua vida em dedicação à Diocese de Lisboa” e avança que permanecerá até julho em funções, como administrador apostólico, deixando um apelo a todos os seus “queridos diocesanos”.
“Vivam isto na fé, acompanhem-me nesta disponibilidade de servir e amar em todas as circunstâncias”, pediu.
D. Manuel Clemente anunciou que tomará posse na Diocese de Lisboa como novo patriarca no dia 7 de julho, após ter sido hoje nomeado pelo Papa Francisco.
“Foi uma escolha que devemos agradecer vivamente a quem a fez”, defende D. José Policarpo, relativamente ao seu sucessor.
Lisboa foi elevada a metrópole eclesiástica em 1393 e em 1716 o Papa Clemente XI elevou a capela real a basílica patriarcal, ficando a antiga diocese dividida em duas até 1740, ano em que foi reunificada.
Sucederam-se até hoje 17 patriarcas à frente da Igreja lisbonense, de D. Tomás de Almeida a D. Manuel Clemente e, como recorda a página oficial do Patriarcado, estes são “feitos cardeais no primeiro consistório a seguir à sua nomeação para esta Sé”, uma decisão que é da responsabilidade exclusiva de cada Papa.
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