100 anos depois da sua primeira edição, Braga vai acolher, de novo, o Congresso Eucarístico Nacional. Durante três dias, de 31 de maio a 2 de junho, um amplo programa apresenta o desafio de “Partilhar o pão”, falando sobre esperança e fraternidade. A iniciativa dá o mote à conversa com o arcebispo de Braga
Entrevista conduzida por Henrique Cunha (Rádio Renascença) e Octávio Carmo (Agência Ecclesia)
Apesar de ser já uma instituição centenária, o congresso eucarístico em Portugal teve até hoje quatro edições, apenas, podendo ser desconhecido da maioria das pessoas. De que estamos a falar?
Estamos a falar da cultura eucarística e, de facto, em meados do século XIX, nasceu um movimento eucarístico que estava mais focalizado na presença real e perdia o todo da Eucaristia. Com os congressos eucarísticos nacionais e internacionais que a partir daí começaram e, em Portugal, chegaram a partir da vivência do arcebispo de Braga, D. Manuel Vieira de Matos, juntamente com outros bispos, que foram em 1922 a Roma a um Congresso Eucarístico Internacional e trouxeram a ideia para Portugal. De facto, não se cultivou tanto como noutros países esta iniciativa do Congresso Eucarístico, mas é mais do que um congresso propriamente dito.
O congresso é o nome técnico que quer significar a reunião e um país em torno da centralidade da eucaristia e vista na perspetiva do seu todo.
É exatamente isso que leva a minha pergunta seguinte. Os temas escolhidos assumem preocupações sociais e comunitárias e deixam, tem sido assumido pelos organizadores, o desafio de abertura a todos. Isto é uma mensagem importante para o momento que vivemos?
Sem dúvida. Quando foi aprovado na Assembleia Plenária da Conferência Episcopal Portuguesa a realização do 5.º Congresso Eucarístico Nacional, comemorando o primeiro, mas muito mais do que isso, apontando para a frente, não quisemos desligar do dinamismo da Jornada Mundial da Juventude e tendo também como perspetiva o Jubileu 2025 Peregrinos de Esperança. Daí o tema, «Partilhar o Pão, alimentar a Esperança. “Reconheceram-n’O ao partir o Pão”». E que seja para todos, que todos se sintam convidados e todos participantes à mesa com Jesus na Eucaristia.
Este todos significa aqueles que querem, aqueles que podem, aqueles que aceitarem o convite presencialmente, mas sobretudo neste dinamismo espiritual e de renovação desta tal cultura eucarística. No estudo aprofundado na Instrução Geral do Missal Romano, no cuidar melhor as celebrações da Eucaristia, nós sentimos também que com o aumento de um secularismo, que se nota uma desafeição da Eucaristia.
E que gestos concretos vão marcar essa preocupação com o próximo e com a natureza?
Na envolvência de todos, com os jovens, com os mais novos, com as crianças, com os adolescentes, com os adultos, gostaríamos que também significasse este momento essa atitude de fraternidade que sai da Eucaristia, o corpo dado, o sangue derramado. E no corpo dado e no sangue derramado também o próprio dar sangue como sinal de vida, será uma das iniciativas a ter em conta na própria realização, naqueles três dias de congresso em Braga, tanto no Hospital de Braga como no Altice Fórum, onde estará um dispositivo do Instituto Português do Sangue. Depois contribuir também nessa ecologia integral, no relacionamento entre as pessoas, mas também deixar algumas marcas. No final da Eucaristia, no dia 2 de junho, no Monte do Sameiro, serão plantadas quatro árvores. Três significativas do todo em Portugal, cada arcebispo metropolita plantará uma – Braga, Lisboa, Évora – significando o todo do país, e o cardeal legado do Papa Francisco também plantará uma árvore para dizer deste cuidado da casa comum. E a Eucaristia tem sempre este dinamismo social. A Eucaristia, a missa tem de ser sempre missionária e tem de ter gestos concretos.
Num tempo em que vivemos de enorme fragilidade, e sobretudo entre aqueles que são mais vulneráveis, esta ideia da partilha do pão aparece como uma necessidade absoluta?
Claro que sim, sempre, mas hoje com uma maior sensibilidade, com uma maior proximidade, no contexto em que estamos a viver, dentro e fora da Igreja. A Eucaristia tem de ser para nós os crentes, e de um modo especial para a Igreja Católica, tem de ser o lugar do encontro com Cristo, para que o encontro com os irmãos, com os diferentes, com os migrantes, com as pessoas com deficiência, com os mais pobres, seja visibilizado nas celebrações e também fora das celebrações, porque a Eucaristia tem sempre o antes, o durante e o depois, é aquela tal perspetiva integral e unitária que não se pode separar do caráter da memória, do banquete, do sacrifício, da presença real e das outras presenças de Cristo. Mas aquela privilegiada, por excelência, acontece na Eucaristia, porque Ele mesmo disse “fazei isto em memória de mim”.
O programa proposto inclui vários momentos culturais, espirituais e pastorais, com o objetivo de chegar a todos. Espera que a Igreja consiga fazer passar a mensagem?
Esperamos que sim, é um passo mais. Quando decidimos esta iniciativa, como dizia, na Assembleia Plenária da Conferência Episcopal Portuguesa, pensámos, como já se fez também há 25 anos no III Congresso Eucarístico Nacional, que também se realizou em Braga, pensámos que a celebração do Corpo de Deus, assim chamada, fosse celebrada em todas as dioceses que acontece no dia 30 de maio. Depois de 31 de maio a 1 de junho, o simpósio propriamente dito, mas com tudo aquilo que envolve uma festa da Eucaristia, com reflexão, com diálogo, com a tal proximidade, com o convívio e com a relação dos representantes das várias dioceses. E que fosse também esse momento celebrativo em alguns lugares emblemáticos de Braga, como a Sé, com outros momentos culturais e de oração. No último dia, com uma peregrinação, que partirá da Sé de Braga às 7 da manhã até ao Santuário do Sameiro – demora mais ou menos 3 horas e meia – deste povo peregrino, povo pascal, os peregrinos de esperança, para culminar com a grande celebração da Eucaristia, com as conclusões do Congresso, com a plantação das árvores e também com o momento de adoração eucarística para a qual o Papa Francisco tem chamado tanto a atenção. Recordemos, por exemplo, as vésperas, no Mosteiro de Jerónimos, no início do grande acontecimento da Jornada Mundial da Juventude.
Esse é, aliás, um tema ao qual iremos voltar, mas quero perguntar-lhe sobre um dos temas que falou agora, a questão da esperança. Esta proposta é ainda mais necessária num país que parece constantemente mergulhado em crises de vários tipos?
Sim, ainda mais atual e voltando ao texto que nos serve de inspiração, os discípulos de Emaús, também aí reconhecemos esses momentos, como se quisermos, três momentos de Jerusalém a Emaús – que nem sabemos bem onde é que é para dizer que é em todo lugar onde o ser humano se encontra – aquilo que acontece em Emaús, na escuta das escrituras e no reconhecer Jesus ao partir do pão e o reconhecermo-nos a nós como irmãos e depois o voltar de Emaús para Jerusalém. Há uma crise de esperança, aqueles dois homens iam completamente desesperados e aparece um peregrino desconhecido no meio deles que os ajuda a entender, mas não foi aí que perceberam. Só na partilha do pão, só à mesa, com os sinais e com os gestos de Jesus, é que a esperança se reacendeu neles e diz o texto que se lhe abriram os olhos e reconheceram-no. A esperança, é isto. É nós termos a capacidade de olhar para o presente à luz do Evangelho e termos a coragem do futuro, porque para nós a esperança não é uma ideia nem é um sentimento, a esperança é mesmo uma pessoa, é Jesus, a nossa única esperança que nos dá depois este olhar mais alargado e mais amplo para a realidade em que vivemos.
Um Congresso Eucarístico é um momento por excelência, digamos, para destacar a celebração dominical, entre outros temas. Preocupa-o o afastamento de muitas pessoas da sua comunidade? Os efeitos da pandemia ainda se fazem sentir?
Muito, e justamente a centralidade da Eucaristia, centralidade do domingo, Páscoa após Páscoa, domingo após domingo, é um dos desafios também neste Congresso Eucarístico Nacional. Há muitas comunidades que já se reencontraram, mas muitas outras ainda andam à procura e muitas pessoas refugiaram-se no virtual, em detrimento daquilo que é essencial, que é o presencial.
A Igreja não vive sem a Eucaristia, a Eucaristia é que faz a Igreja e a Igreja é que faz a Eucaristia, porque é ela o seu alimento natural, o alimento próprio dos cristãos, das comunidades é Eucaristia. Os primeiros cristãos chegaram mesmo a dizer “não podemos viver sem o domingo e sem o domingo”, sem o dia do Senhor, sem a Eucaristia nós não podemos viver. Há que redescobrir este valor e a necessidade, sobretudo, do encontro dominical em família, na comunidade cristã.
Nós sentimos, apesar de tudo, que já antes da pandemia se notava uma diminuição acentuada da participação Eucaristia, sobretudo a dominical. Acredita que vai ser possível inverter esta tendência e que o Congresso também possa ajudar esta sensibilidade?
Eu espero que seja um momento de pausa, como é próprio de um Congresso, no sentido de uma reflexão, de uma celebração festiva, de um olhar na totalidade do Sacramento dos Sacramentos, a que chamamos a Eucaristia, e a tornar cada vez mais esse elemento congregador para o encontro com Cristo. Claro que não é o Congresso que vai resolver isso, mas o Congresso vai ser também um momento decisivo para que esta consciencialização da Eucaristia possa acontecer. E, por exemplo, na Arquidiocese de Braga, que tem a responsabilidade de acolher este Congresso, 100 anos depois do primeiro, estamos a propor que, nesse domingo, para se sentir a importância e a necessidade, não haja Eucaristia nas comunidades nessa manhã, que seja para as missas vespertinas de sábado ou para a tarde de domingo. Até para que seja sentido o que é viver sem a Eucaristia, ali ao lado, e ter de peregrinar para ir à busca da Eucaristia, à busca das outras pessoas. Como acontece em muitos países de missão, e ainda recentemente estando em Moçambique e em Angola, vi quantos quilómetros as pessoas fazem para ir à fonte, porque a Eucaristia é a fonte e é o cume da vida cristã. E nós desperdiçamos muito a Eucaristia.
Há uma preocupação específica, que tem a ver com a falta de sacerdotes, que faz com que muitas comunidades não tenham a celebração dominical. O Sr. D. José já falou na necessidade de se pensar em menos missas e melhor missa. Pergunte-lhe como é que tem sido acolhida esta reflexão?
Com alguma dificuldade nas comunidades, porque habituados a tantas missas, se calhar perderam o valor supremo da Missa, da celebração bem preparada, bem vivida, para que ela possa ser luz e alimento para a vida do quotidiano. E, de facto, a diminuição das vocações sacerdotais, a diminuição dos párocos no contexto desta velha Europa, faz repensar o modo como nos aproximamos da Eucaristia e como a celebramos. Não a instrumentalizar nem coisificá-la, mas torná-la ainda mais o bem precioso e também muito raro, já em muitas comunidades.
Mas o caminho vai ter de ser mesmo esse, menos Eucaristias, provavelmente?
Certamente. Não é só um slogan, em alguns lugares já está a acontecer, há essa coragem de não ficarmos reféns destes medos, mas termos a confiança de rasgar horizontes, porque a Missa não é o exclusivo da vida da comunidade, mas ela é decisiva e sem ela não existe a comunidade.
O Congresso Eucarístico é pensado como um momento de grande celebração e acontece depois de um outro grande momento, a Jornada Mundial da Juventude. Os jovens vão ter um papel de relevo nesta iniciativa?
Gostaríamos que estivessem. Está pensado, sobretudo a sua participação mais visível tanto na Festa Mariana no primeiro dia, porque também é a conclusão do mês de maio, na Avenida Central, com o acolhimento da imagem da Senhora do Sameiro e uma peregrinação até à Sé, mas a oração do Rosário nesta leitura eucarística de meditar o mistério de Cristo com Maria e com os irmãos, e depois no último dia, na própria peregrinação, onde eles já participam, pelo menos ali na cidade e na Arquidiocese de Braga. Mas gostaríamos que também a sua participação no Congresso fosse visível, tanto que pensamos um workshop que será animado por uma jovem que esteve na orgânica da Jornada Mundial da Juventude em Lisboa.
Depois desta JMJ, que foi de facto um grande momento, o Congresso chega também, depois de um ano marcado pelas revelações sobre os casos de abuso sexual na Igreja em Portugal. Teme que as polémicas que surgiram tenham repercussões negativas, ou acredita na capacidade de resposta dos responsáveis e das comunidades católicas?
Eu espero que sim, que haja essa resposta positiva, como está a acontecer nas nossas dioceses, naquilo que acontece de formação, de reparação, de acolhimento das pessoas vítimas, de tudo aquilo que está ao nosso alcance para aliviar o sofrimento das pessoas que sofreram essa situação que nunca deveria ter acontecido e que infelizmente também acontece e aconteceu na Igreja, mas está tudo de facto interligado. Não podemos separar as coisas. A Eucaristia é o lugar do pão do perdão, do pão da palavra, do pão do corpo de Cristo e é ela que tem de iluminar também a relação entre as pessoas, porque está em causa a dignidade inalienável da pessoa humana e na Eucaristia tudo isso é vivido, rezado. A Eucaristia interpela-nos sempre para o encontro com Cristo, com os outros, connosco próprios, com o mundo, com a história, com a casa comum e de modo especial com aqueles que merecem maior cuidado, as crianças, as pessoas vulneráveis, os mais pobres, aqueles que por si sós não são capazes de expressar plenamente aquilo que é possível à maioria das pessoas e por isso este cuidado ainda mais atento tem de acontecer com todos e não pode ser esquecido de maneira nenhuma. Porque aqui o silêncio não é segredo, o silêncio na Eucaristia é reparador porque é contemplativo e de um olhar de bondade, como costuma dizer o Papa Francisco, de ternura, de compaixão, de misericórdia.
- José Cordeiro assinalou recentemente os dois anos com o arcebispo de Braga, falamos aqui de vários temas que certamente marcaram este percurso e gostaria de acrescentar aqui um outro que é o processo sinodal lançado pelo Papa Francisco: Como é que tem sido vivida esta proposta?
Muito bem acolhida, mas há muito para fazer. Muito já foi feito e nestes dois anos de experiência na Arquidiocese há uma experiência feliz desta sinodalidade que é um ponto sem retorno. Nas várias assembleias sinodais, nos grupos sinodais, nos organismos de comunhão e de participação da Arquidiocese conseguimos sonhar e construir um itinerário para dez anos em vista também dos dois mil anos da Páscoa, a que demos o nome de Juntos no Caminho de Páscoa, levar Jesus a todos e todos a Jesus. E esta interpelação que nos é feita ultimamente como é que a Igreja Sinodal pode viver a missão e ser missionária está a ser também amadurecida e em concreto ainda ontem no Conselho Pastoral Arquidiocesano para que todo este processo seja feito conjuntamente, que ninguém fique para trás. É difícil, é novo e tudo aquilo que é novo causa sempre uma estranheza, mas pouco a pouco o sonho vai sendo alargado e comungado por outros e este é o caminho com o método da conversação no espírito, de escutar o Espírito Santo, escutar os outros no silêncio, na oração.
Está a descrever uma realidade diocesana que é diferente daquela realidade que vivemos na Igreja Universal, no que diz respeito ao processo Sinodal?
Eu gostaria que fosse alargado a toda a Igreja, isto é, aquilo que o Papa Francisco constantemente nos interpela e é aquilo que procuramos construir na realidade.
O processo é lento, mas tem de ser ativo e construtivo e mesmo neste caminho de Páscoa ela não acontece sem a cruz, não há Páscoa sem cruz, não há cruz sem Páscoa e pouco a pouco vai fazendo caminho e aquilo que vamos construindo e as decisões tomadas vão sendo resultado de um processo sinodal. Muitos, alguns, um, depois a decisão tem de ser sempre tomada por um e, às vezes, é muito solitária.
Já estamos na reta final desta conversa e vou convidá-lo agora a alargar fronteiras. Quando chegou à Arquidiocese de Braga, abraçou com entusiasmo o Acordo de Cooperação com a Diocese de Pemba em Cabo Delgado. Aliás, Santa Cecília de Ocua é conhecida carinhosamente como a paróquia 552 da Arquidiocese. Infelizmente a comunidade internacional parece pouco desperta para o fenómeno do terrorismo em Cabo Delgado. Tivemos uma recente nota da Comissão de Justiça e Paz aqui em Portugal, a chamar a atenção para isso. Numa entrevista à Renascença o bispo de Pemba disse que a população se sente abandonada. A minha pergunta é o que é que devemos todos fazer para que o assunto não caia no esquecimento?
Não pode cair de modo algum no esquecimento. Eu quando estive lá por dez dias, já há quase um ano e alguns meses, as pessoas até chamavam aquela região não Cabo Delgado, mas Cabo desligado, para sublinhar esse esquecimento a que são votados.
Mesmo no próprio país, como dizia o bispo de Pemba….
Exatamente, e mesmo nas províncias ao lado até parece que entramos para um outro país quando chegamos a Cabo Delgado. E sobretudo na paróquia de Santa Cecília de Ocua, que é a paróquia mais pobre da Diocese de Pemba.
A comunidade internacional tem se portado mal então relativamente a Cabo Delgado?
Sim, tem sido indiferente, tem assobiado para o lado, não quer saber, porque há muitos interesses em jogo. Do gás, do ouro e há muitos países que são cúmplices nessa realidade.
É difícil percebermos onde é que começa a questão econômica e onde acaba a questão do terrorismo islâmico?
Essa é que é a dor maior, porque a relação entre os muçulmanos e os cristãos, os católicos em particular, é muito boa. Naquela zona predominam os muçulmanos, mas na experiência até com Ocua, ela é uma relação muito serena, muito fraterna, tanto que os dois jovens que conseguimos trazer à Jornada Mundial da Juventude o David e a Isménia, um é professor no início de carreira e a Isménia é filha do chefe da aldeia, que ele é muçulmano, mas permitiu que os filhos sejam católicos e aí se manifesta esta relação de fraternidade. Os nossos quatro missionários neste momento, um padre, uma leiga, um casal, estão muito entusiasmados na missão, mas vive-se este momento de um novo temor na insegurança, que parece que volta a aproximar-se por esses grupos fundamentalistas e mais radicais, que não têm nenhum sentido de humanidade.
Iremos continuar a ouvir a voz de D. José Cordeiro na defesa de Cabo Delgado?
Esperamos que sim, nós continuamos apostados. Ainda agora fizemos uma campanha para 150 jovens, sobretudo raparigas, terem acesso à escola e a adesão da Arquidiocese de Braga foi extraordinária, tanto que terminamos essa campanha, vamos começar agora uma nova campanha para uma escolinha para as crianças até aos seis anos, porque não há nenhuma resposta para esta faixa etária e é muito importante que haja estes hábitos de cultura, de educação, de interesse pelo estudo e que no fundo é colaborar para o maior bem comum e a dignidade da pessoa humana.