Organismo pede que os seus membros «colaborem na prevenção e eliminação destes abusos onde quer que existam»
Lisboa, 13 mai 2023 (Ecclesia) – A Conferência Nacional do Apostolado dos Leigos (CNAL) assumiu, em comunicado, a sua intenção de acompanhar as vítimas de abusos sexuais na Igreja.
“A CNAL, como parte da Igreja, partilha a dor e a responsabilidade e quer contribuir através dos seus membros, no apoio às vítimas, dentro do âmbito e carisma de cada um dos movimentos e associações que a compõem, e em contribuir para que não se repitam, dentro da Igreja, situações de abuso”, refere uma nota do organismo católico, enviada à Agência ECCLESIA.
O texto refere as conclusões do mais recente Conselho Nacional da CNAL, que decorreu em Lisboa, a 6 de maio.
“O Conselho reconheceu a importância do trabalho da Comissão Independente pedido pela Conferência Episcopal Portuguesa”, aponta a nota.
A conferência de leigos, presentes na sociedade portuguesa, pede que os seus membros “colaborem na prevenção e eliminação destes abusos onde quer que existam”.
“Um número significativo de movimentos e associações, membros da CNAL, já criou, internamente, sistemas de deteção, eliminação e acompanhamento de situações de abuso, nomeadamente os que lidam diretamente com crianças, jovens ou adultos vulneráveis”, aponta o organismo.
A CNAL indica que todos os movimentos e associações de leigos devem seguir “as regras de acolhimento e investigação de eventuais queixas, bem como todos os procedimentos que sejam aconselháveis”.
“Foi manifestada a disposição dos membros em colaborar ativamente com o Grupo Vita, as Comissões Diocesanas e a Equipa de Coordenação Nacional bem como, atendendo a que muitos dos seus membros integram profissionais de diversas áreas, colocar-se à disposição dos bispos, sempre que necessitarem de recorrer a este património de conhecimento e experiência”, refere o comunicado.
OC
