Igreja/Portugal: Catequese deve ser «laboratório de esperança», pediu presidente da Comissão Episcopal da Educação Cristã e Doutrina da Fé

D. António Augusto Azevedo incentivou catequistas a acolher «todos»

Foto: Ricardo Perna

Fátima, 21 out 2024 (Ecclesia) – O presidente da Comissão Episcopal da Educação Cristã e Doutrina da Fé, da Igreja Católica em Portugal, pediu uma catequese que “a todos acolhe” e que “seja laboratório de esperança”, falando este domingo, no final das Jornadas Nacionais de Catequistas.

“A catequese deve ser laboratório de esperança, fazer crescer a esperança no coração dos mais novos”, disse D. António Augusto Azevedo, citado pelo portal online ‘Educris’.

O presidente da Comissão Episcopal da Educação Cristã e Doutrina da Fé enviou os catequistas com o desejo de uma catequese que “a todos acolhe”, e pediu a estes agentes de pastoral “uma catequese que seja laboratório de esperança”.

‘Os Alicerces da Vida Cristã – O Itinerário e os Sacramentos’, com a referência bíblica ‘Eram assíduos ao ensino dos Apóstolos, à união fraterna, à fração do pão e às orações’ (At 2, 42), foi o tema das Jornadas Nacionais de Catequistas 2024 (JNCS); esta iniciativa, promovida pelo Secretariado Nacional da Educação Cristã (SNEC), realizou-se este sábado e domingo, dias 19 e 20 de outubro, em Fátima.

Aos mais de mil catequistas, de todas as dioceses católica de Portugal, D. António Augusto Azevedo, que pediu também “uma Igreja que a todos acolhe”, espera um “renovar da confiança das famílias na catequese, nos catequistas”, que a catequese seja “um momento de encontro humano e também divino”.

“Estejamos mais atentos à escuta das novas gerações; uma geração de crianças e adolescentes que tem muita coisa, mas que muitas vezes lhes falta o essencial. A fé, o encontro com Cristo, o acolhimento na Igreja, responde ao essencial”, desenvolveu, apontando também para o “acolhimento dos mais novos como pessoas”.

O bispo da Diocese de Vila Real explicou que a comunidade cristã “é o grande sinal salvífico, um grande sacramento de Cristo”, por isso, é importante que “as comunidades sejam uma grande família que acolhe”.

“Sabemos que o grupo é importante, mas devemos ter em atenção o percurso pessoal de cada um, dando atenção e espaço a cada adolescente”, assinalou ainda o presidente da Comissão Episcopal da Educação Cristã e Doutrina da Fé, dos bispos de Portugal, pedindo uma “catequese que é relação e não teoria”.

No início de um novo ano pastoral, D. António Augusto Azevedo destacou que, “hoje, já não basta o tradicional aviso paroquial, feito pelo pároco – ‘a catequese começa daqui a quinze dias’” -, precisam de “renovar, melhorar, implementar novas formas de comunicação”, de convite, de incentivo e de mobilização para irem “ao encontro do Itinerário e experimentar outras linguagens e formas de comunicação”.

O responsável diocesano, de Vila Real, lembrou também os “muitos imigrantes e seus filhos” e pediu “a sabedoria do acolhimento de todos os que chegam de outras proveniências” às comunidades católicas em todo o país.

“Que os sacramentos sejam a os alicerces da vida cristã para que sejamos capazes de, como nos dizia o tema deste ano, ser «assíduos ao ensino dos Apóstolos, à união fraterna, à fração do pão e às orações»”, concluiu o presidente da Comissão Episcopal da Educação Cristã e Doutrina da Fé, no encerramento das Jornadas Nacionais de Catequistas 2024, citado pelo portal online ‘Educris

O programa encerrou com a celebração da Eucaristia, presidida por D. António Moiteiro, bispo de Aveiro e vogal da Comissão Episcopal da Educação Cristã e Doutrina da Fé.

CB/OC

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Agência ECCLESIA

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