Tema em debate nas Jornadas de Pastoral Familiar
Fátima, Santarém 20 out 2014 (Ecclesia) – O presidente da Comissão Episcopal do Laicado e Família afirmou que a Igreja Católica precisa de uma "pastoral renovada" para o setor familiar e que a família tem assumir a "cidadania que lhe compete" para ser "transformação da sociedade".
"Precisamos de uma pastoral renovada que seja fecunda em relação à família e que a família também assuma a sua parte de cidadania que lhe compete em defesa de si própria e transformação da sociedade", disse D. Antonino Dias à Agência ECCLESIA este sábado na Jornada de Pastoral Familiar.
Para o presidente da Comissão Episcopal do Laicado e Família (CELF), a pastoral familiar deve "responder com convicção" às perguntas do tempo atual com "mais misericórdia do que rigor" e que na fidelidade aos princípios "pregue a beleza do matrimónio com encanto, que é a base da sociedade".
Sobre o tema "Família e Fecundidade da Igreja", o bispo da Diocese de Portalegre-Castelo Branco revelou que quer "refletir sobre a vitalidade da Igreja no seio da família e a vitalidade da família no seio da Igreja porque são realidades conjuntas".
Segundo o prelado, as vigésimas sextas jornadas da Pastoral Familiar demonstram a "comunhão com a Igreja universal", que terminou no domingo, dia 19, a assembleia extraordinária dos Sínodo dos Bispos sobre a família.
O responsável revelou que a CELF tem acompanhado o debate no sínodo com "alegria e esperança" porque as problemáticas da família são "sempre complexas e afetam muitas áreas", desde o nível político, económico, social mas também a "vivência interna da família".
As XXVI Jornadas da Pastoral Familiar decorreram em Fátima nos dias 18 e 19 de outubro, sobre o tema "Família e Fecundidade da Igreja", contando com intervenções dos padres Juan Luís Larrú, decano do Pontifício Instituto João Paulo II, em Espanha, e do padre Duarte da Cunha, secretário da Confederação das Conferências Episcopais da Europa (CCEE).
JCP/CB/PR