Na solenidade da Assunção de Nossa Senhora
Cidade do Vaticano, 16 ago 2017 (Ecclesia) – O Papa confiou esta terça-feira a Maria, na solenidade da Assunção de Nossa Senhora, “as ansiedades e dores” de todas as populações vítimas de “calamidades naturais, tensões sociais ou de conflitos”.
“Que a nossa Mãe Celeste obtenha para todos a consolação e um futuro de serenidade e de concórdia!”, disse Francisco depois da oração mariana do ângelus, perante milhares de peregrinos na Praça de São Pedro.
Esta declaração surgiu um dia depois de uma catástrofe natural ter abalado as populações da Serra Leoa, no continente africano: um deslizamento de terras provocado por chuvas fortes, na região de Freetown, capital daquele país, provocou cerca de 400 mortos.
No âmbito da festa da Assunção de Nossa Senhora, assinalada a 15 de agosto, o Papa argentino enalteceu a figura de Maria que trouxe ao mundo a “graça que é Jesus Cristo”.
“Trazendo Jesus, Nossa Senhora traz também a nós uma nova alegria, cheia de significado; uma nova capacidade de atravessar com fé os momentos mais dolorosos e difíceis, a capacidade de misericórdia para perdoarmos, compreendermos, apoiarmo-nos uns aos outros”, salientou.
De acordo com a Rádio Vaticano, o Papa argentino recordou a simplicidade da figura de Maria, símbolo da “grande da humildade” que abre “espaço para Deus”.
“As grandes coisas que Deus fez com as pessoas humildes! As grandes coisas que o Senhor faz no mundo com os humildes”, frisou Francisco, que marcou ainda a sua reflexão com uma pergunta: “Como está a nossa humildade?”.
Para o Papa, a Igreja Católica, as comunidades cristãs, ao celebrarem a solenidade da Assunção de Nossa Senhora, devem também ter sempre presente alguém que “é modelo de virtude e de fé”.
“Que possamos ter uma fé forte, alegre e misericordiosa, que nos ajude a sermos santos, para nos encontrarmos com Maria um dia no Paraíso”, concluiu.
JCP
