Cardeal-patriarca diz que ser «bispo do Porto» é «ocasião de crescimento»
Porto 15 abr 2018 (Ecclesia) – O cardeal-patriarca de Lisboa afirmou hoje à Agência ECCLESIA que a Diocese do Porto “é riquíssima de pessoas e instituições” e tem uma “base populacional” como uma marca cristã “muito enraizada”.
“O Porto conta com uma base populacional cristã que lhe garante muito futuro”, disse o antigo bispo da diocese, entre 2007 e 2013.
“A diocese do Porto é riquíssima de pessoas, instituições, clero, religiosas e religiosos, tem um laicado magnífico que se distribui em tantas iniciativas que ultrapassam a nossa previsão e onde as coisas surgem com muita facilidade, em termos cristãos, a partir de um povo que mantém essa tradição muito enraizada”, sublinhou D. Manuel Clemente.
O presidente da Conferência Episcopal Portuguesa lembrou também as “dificuldades que a mudança civilizacional traz”, com a fácil mobilidade das pessoas, onde “não há a fixação que existia noutros tempos” em torno da prática crente.
“Estes desafios são do Porto como de outros meios urbanos e expansão”.
D. Manuel Clemente considera que o dia da entrada solene de D. Manuel Linda como bispo do Porto, que se assinalou este domingo com uma Eucaristia na Sé, é um “momento feliz” por “retomar a sucessão episcopal” e pelas “qualidades pessoais e pastorais, já suficientemente reveladas em vários trabalhos” por onde passou.
Para o atual cardeal-patriarca, ser bispo do Porto “é uma grande ocasião de crescimento para o próprio”.
D. Manuel Linda, até agora responsável pelo Ordinariato Castrense, foi nomeado bispo do Porto pelo Papa Francisco, no último dia 15 de março; sucedeu a D. António Francisco dos Santos, bispo do Porto entre 2013 e 2017, falecido inesperadamente a 11 de setembro desse ano, e a D. Manuel Clemente, que esteve na diocese nortenha 2007 e 2013.
PR