A Igreja no Sri Lanka lançou um apelo ao governo e às forças rebeldes para que “não abandonem o árduo caminho da paz, não cedam às violências, para não voltar à era do ódio e da guerra”. O país está a passar uma delicada fase, dado que o cessar-fogo estipulado em fevereiro de 2002 foi violado reiteradas vezes, segundo os observadores europeus. A frente dos rebeldes cometeu mais de duas mil e quinhentas violações do acordo. Em especial, continuam a recrutar crianças e a reforçar o seu próprio arsenal bélico. O exército do governo, por seu lado, cometeu 112 violações, entre as quais maus-tratos a prisioneiros e civis, aos quais são negados os mais elementares direitos. Os católicos do Sri Lanka continuam a agir como ponte entre as etnias em conflito, promovendo programas de reconciliação social nas escolas, na esperança de que as novas gerações possam construir um país livre e pacífico.
