Encontro Nacional de Pastoral Litúrgica, a decorrer em Fátima, tem a vertente prática e teórica
Fátima, 24 jul 2024 (Ecclesia) – O padre Pedro Ferreira considera que “não se improvisa na liturgia”, por isso o Encontro Nacional de Pastoral Litúrgica que está a decorrer, até quinta-feira, em Fátima, tem a vertente dos ensaios e a académica.
“Durante este encontro temos ensaios para acólitos, músicos, leitores e padres e também a vertente académica”, disse à Agência ECCLESIA o padre Pedro Ferreira, diretor do Secretariado Nacional da Liturgia (SNL).
‘A liturgia, escola de oração’ é o tema do Encontro Nacional de Pastoral Litúrgica 2024, que está a decorrer em Fátima, até esta quinta-feira, dia 25 de julho; a 48.ª edição que quer ser “uma preparação” para o Jubileu 2025, explicou o SNL, da Comissão Episcopal da Liturgia e Espiritualidade da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP).
O responsável do SNL disse que os acólitos devem “exercem bem o seu ministério” e os leitores “precisam de muita preparação, sobretudo a conversão a Cristo, para que sintam que o que leem não é o livro, é o coração de Deus, que, sendo palavra de Deus, se manifestou no tempo”.
O leitor tem que “ser portador da Palavra de Deus, dizendo-a com o seu próprio coração. A palavra de Deus deve entrar pelos olhos, ir ao coração e ter a expressão verbal. O leitor tem que aprender essa técnica”, sublinhou o responsável do SNL.
Ao olhar para as assembleias, o padre Pedro Ferreira salientou que “a nossa reforma litúrgica foi uma reforma de passar do latim para o português. A nossa preocupação, como Secretariado Nacional, durante muitos anos, consistiu na tradução dos livros, passar os livros do latim ao português”.
A questão da simbólica está patente no encontro litúrgico porque tem “muita importância”, tal como as artes para a liturgia, o ambiente que é preciso criar para a liturgia, os silêncios que são necessários na liturgia”.
LFS