Igreja não está a morrer, defende Cardeal Schönborn

O Arcebispo de Viena, Cardeal Christoph Schönborn, defendeu em Roma que “a Igreja não é um museu nem muito menos uma colecção de ‘caprichos’ pessoais, mas sim uma comunidade viva, na qual é possível perceber a esperança do mundo”. Celebrando uma Missa para aos mais de 40 mil acólitos que participam na sua peregrinação europeia, com jovens de 17 países, incluindo Portugal, o Cardeal Schönborn defendeu que a Igreja “não está a morrer, como muitos gostam de afirmar, pelo contrário é um sinal de esperança”. O Cardeal Schönborn recordou que “a Igreja não é um clube, nenhuma união, mas sim uma comunidade em que habita o próprio Deus”. Nesse sentido, este responsável exortou os acólitos a “colocarem à disposição da comunidade os talentos com que são abençoados”, pois o “caminho do ego não vem do Espírito Santo, nem conduz à felicidade”. “Só cresce aquele que coloca os próprios talentos e dons à disposição de Cristo, para servir os outros, a Igreja e todos os homens. Aqueles que queiram guardá-los só para si, pelo contrário, simplesmente atrofiarão os seus talentos”, destacou o Arcebispo de Viena. O encontro de acólitos é promovido pelo “Coetus Internationalis Ministrantium” e incluiu um encontro com o Papa, na audiência geral da passada quarta-feira.

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