A Conferência Episcopal da Venezuela (CEV) considerou que a renúncia de Fidel Castro à presidência de Cuba marca “a consolidação de uma nova etapa histórica” no país e uma oportunidade para pôr um fim ao bloqueio económico imposto pelos Estados Unidos da América. O presidente da CEV, D. Ubaldo Santana, disse que “a renúncia de Fidel e, consequentemente, a consolidação de uma nova etapa histórica na Ilha é muito importante para nós “. “Esperamos que com essa nova situação se suspenda o bloqueio e todas as medidas que impediam que o povo cubano se desenvolvesse em liberdade, em plena democracia”, disse o Arcebispo de Maracaibo. D. Santana reiterou que a Igreja Católica sempre acompanhou a posição do Vaticano ao considerar o bloqueio “injusto e desumano”, dado que “gera fome e destruição do ser humano e não é uma medida que possa contribuir para a consolidação da democracia”. O Arcebispo também enviou as suas saudações à Igreja em Cuba, “que sempre foi uma fiel testemunha e companheira, uma guia e uma professora do povo cubano e de toda a comunidade dessa grande Ilha”. Fidel Castro, de 81 anos, anunciou, após 49 anos no poder, a sua renúncia ao cargo de presidente do Conselho de Estado e de Comandante-Chefe de Cuba. Redacção/ANSA