Igreja na Venezuela alerta para clima de violência no país

A Conferência Episcopal na Venezuela (CEV) alertou para o clima de violência no país, negando, por outro lado, qualquer reconhecimento ao novo grupo religioso denominado “Igreja católica reformada”, reafirmando que “a Igreja Católica, à qual pertence a grande maioria dos fiéis venezuelanos, não se dividiu”. Na abertura da 90ª Assembleia Ordinária da CEV, o presidente do episcopado venezuelano, D. Ubaldo R. Santana Sequera, criticou o nascimento da chamada «Igreja de Chávez». Em nome de todos os prelados venezuelanos, D. Santana Sequera expressou satisfação pela libertação dos reféns da Colômbia, manifestando, porém, profunda preocupação com “o incontrolável clima de violência e de insegurança que invade o corpo social e político da Venezuela, sem que se vejam acções concretas e contundentes para combatê-lo”. Durante os trabalhos, Bispos e religiosos vão ainda manifestar a sua discordância em relação às decisões das instâncias educacionais oficiais “que colocam em perigo a qualidade e a própria existência de um serviço público tão importante”. O presidente da CEV concluiu o seu discurso recordando a todos os fiéis que os bispos acompanham a vida da nação “não como activistas nem como protagonistas políticos, nem mesmo como simples agentes humanitários, mas sim em nome de Jesus Cristo, como mestres da fé, como santificadores e servidores da caridade, conscientes da sua missão religiosa e evangelizadora”. (Com Rádio Vaticano)

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