A Igreja na Colômbia vai realizar nas próximas semanas duas iniciativas no âmbito nacional para promover a paz e a reconciliação no país, das quais participarão também membros da sociedade civil. Nos próximos dias 25, 26 e 27 de Agosto será celebrado, no Centro de Convenções Compensar de Bogotá, o IV Congresso Nacional de Reconciliação, convocado pela Conferência Episcopal da Colômbia. O objectivo do Congresso, que tem como tema «O desenvolvimento é o novo nome da paz», centra-se no aprofundamento sobre a importância do desenvolvimento integral da pessoa para a consequência da paz, à luz dos ensinamentos da «Populorum progressio» de Paulo VI, que completa 40 anos. Nele está previsto que participem, além dos bispos, representantes da Cáritas e ONGs, tanto nacionais como internacionais, religiosos e agentes de pastoral social, representantes do governo nacional e local, de universidades e do mundo empresarial, e também membros de outras confissões religiosas. Os organizadores esperam que este congresso seja uma oportunidade “de reflexão e tenha um grande impacto para o país”. O encontro vai ser examinada n uma dimensão integral o conceito do desenvolvimento e seu estado actual na Colômbia. Vão ser também apresentadas algumas das experiências de maior êxito no desenvolvimento e paz que se têm desenvolvido no país. Já em Setembro, de 7 a 14, vai ser celebrada a Semana pela Paz 2008, com o lema «Para a paz, vida digna, desenvolvimento e dignidade», impulsionada pela Comissão Episcopal de Pastoral Social colombiana. Esta semana, que se celebra anualmente desde 1988, gira em torno da celebração, no dia 9, do Dia Nacional dos Direitos Humanos. Durante a apresentação da Semana, em 14 de Agosto, na sede da Conferência Episcopal, D. Jaime Prieto Amaya, bispo de Barrancabermeja e presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social, afirmou que o desenvolvimento “é necessário para uma verdadeira paz na Colômbia”. “A paz e o desenvolvimento integral não se conseguem sem o respeito e a articulação dos direitos, e entre eles o mais importante, o direito a uma vida digna”. Redacção/Zenit