Representante da Santa Sé falou ao Conselho dos Direitos Humanos da ONU
Cidade do Vaticano, 06 jun 2017 (Ecclesia) – O Vaticano apelou à comunidade internacional para fazer face a desafios globais, como o ambiente e a pobreza, com solidariedade e num clima de cooperação entre as nações.
De acordo com a Rádio Vaticano, este repto foi deixado pelo observador permanente da Santa Sé junto das Nações Unidas em Genebra, durante a 35.ª sessão do Conselho dos Diretos Humanos da ONU.
D. Ivan Jurkovic sublinhou que “para o bem-estar da família humana, e para a promoção e proteção do bem comum, é urgente reconhecer o papel da solidariedade internacional como um meio essencial de garantir direitos fundamentais para todos”.
Para o arcebispo esloveno, só na medida em que existir uma base de apoio entre todas as nações é que será possível vencer desafios atuais “como as migrações, as alterações climáticas e desastres naturais, os conflitos armados e a desigualdade crescente entre ricos e pobres”.
“A solidariedade não é uma ameaça à soberania de cada país; antes pelo contrário, ela favorece um entendimento mais profundo daquilo que é a identidade de cada nação, enquanto expressão da liberdade humana”, apontou o representante da Santa Sé.
Aquele responsável referiu ainda que, em vez de passar por cima dos direitos das pessoas, a solidariedade implica o reconhecimento do princípio da subsidiariedade.
“Estes dois princípios estão interligados. De facto, a subsidiariedade significa dar assistência à pessoa humana, através da autonomia dos corpos intermédios”, recordou D. Ivan Jurkovic.
JCP