Em Portugal, a assembleia nacional realiza-se nos dias 27 e 28 de setembro, em Fátima
Lisboa, 14 set 2017 (Ecclesia) – O assistente religioso para a Europa do movimento ‘Vida Ascendente – Movimento Cristão de Reformados’ (VA-MCR) afirma que é “tempo de vida e ação”, após a reunião do Comité Diretor de Katovice (Polónia), com ecos dos cinco continentes.
“Constituiu um momento de partilha e preocupação pelas pessoas que atravessaram a barreira da «reforma» e se encontram numa situação psicológica e cristã que lança novos desafios”, escreve o padre António Rego, a partir da “informação abundante” partilhada de cada continente.
Na nota enviada à Agência ECCLESIA, contextualiza que a reunião do Comité Diretor de Katovice, na Polónia, foi presidida pela presidente mundial do Movimento ‘Vida Ascendente’, a portuguesa Marta Mello Antunes.
O assistente religioso para a Europa da VA-MCR explica que o objetivo do movimento é “alimentar a esperança em qualquer idade ou condição”, para todos os seus membros sintam “caminho aberto para prosseguir a vida na amizade, espiritualidade cristã e no apostolado”.
“É um claro apelo à plenitude da vida, vivida já e com as potencialidades de cada um e a partilha em pequenos grupos que podem agir, em paróquia ou nível interparoquial”, acrescenta.
No movimento “tudo” se reveste de “grande simplicidade, de afeto”, de temas preparados para as reuniões e momentos privilegiados como retiros e encontros nacionais.
Em Portugal, a próxima atividade do ‘Vida Ascendente – Movimento Cristão de Reformados’ é a assembleia nacional, nos dias 27 e 28 de setembro, na Casa de Nossa Senhora do Carmo, em Fátima.
O movimento está em Portugal desde 1985, em 16 dioceses, e tem personalidade jurídica reconhecida pela Conferência Episcopal Portuguesa.
Para o padre António Rego o VA-MCR a nível nacional precisa “ser mais expandido” e as paróquias são um “excelente terreno de trabalho”.
“Há «sós a mais» que ignoram as possibilidades de alegria, partilha e criatividade que a vida ainda lhes pode oferecer”, observa o sacerdote do Patriarcado de Lisboa.
“São tempo de vida e ação”, afirma.
O “Vida Ascendente” é um movimento católico criado por três franceses – André d’ Humières, Léon Harmel e Anne-Marie Couvreur – em 1962, na Europa, com o nome ‘Vie Montante Europe’, pelo Mundo é conhecido como ‘V.M. Internationale’ e é reconhecido pelo Vaticano.
O sacerdote e jornalista partilhou também o seu olhar sobre a Polónia que acolheu o encontro do VA-MCR, um país que visitou várias vezes em reportagem.
A sociedade vive num “clima de normalidade” e o religioso “mantém sinais visíveis com aquela imponente estatuária de bronze tão frequente nos países de Leste”.
Hoje a Polónia é outra, acrescenta, “mesmo com as questões políticas que enfrenta”.
“Nalguns aspetos lembra Portugal nas caminhadas por vezes titubeantes em que se tem envolvido”, assinala o padre António Rego, assistente do movimento ‘Vida Ascendente – Movimento Cristão de Reformados’.
CB