Presidente da Comissão Episcopal diz que o Evangelho deve chegar aos outros de «modo feliz, ousado, pobre, despojado, próximo e dedicado»
Lisboa, 19 out 2011 (Ecclesia) – O presidente da Comissão Episcopal das Missões defende que o nascimento de uma Igreja “toda missionária” só será possível quando cada cristão se assumir como “rosto” de Cristo, “apaixonado pela humanidade”.
“É necessário converter a nossa vida, expondo-a permanentemente àquela rajada de verbos do Senhor Jesus: ‘vai, vende, vem e segue-me’, e transformarmo-nos em testemunhas credíveis do Ressuscitado no nosso ambiente e em toda a parte”, afirma D. António Couto, na sua mensagem para o Dia Mundial das Missões.
Esta iniciativa, que a Igreja Católica assinala no próximo domingo, pretende reforçar a capacidade de entrega, o espírito de cooperação e o trabalho voluntário de leigos e representantes eclesiais, para corresponderem melhor aos desafios da sociedade atual.
O bispo auxiliar de Braga convida cada cristão a “sair de si” e a levar a Palavra de Deus aos outros de um “modo feliz, ousado, pobre, despojado, próximo e dedicado”.
Recorda ainda que o “vínculo a Cristo”, base de toda a missão da Igreja, não pode ser “ignorado, esquecido ou descurado”.
O Dia Mundial das Missões foi instituído pelo Papa Pio XI em 1927 e integra atualmente o mês missionário de Outubro, período que a Igreja Católica aproveita para intensificar iniciativas de informação, formação, animação e cooperação neste campo.
JCP