Jornais da AIC têm de optar entre «alargar a tribo» ou «reforçar as convicções da tribo»
Almada, 27 out 2017 (Ecclesia) – O jornalista da agência Lusa Paulo Agostinho disse que a imprensa de inspiração cristã “não é um modelo de negócio” e representa títulos que dão primazia à opinião, identificando-se dessa forma com tendências editoriais da atualidade.
“O primado do facto não é seguro que se mantenha no futuro, antes a opinião, a defesa de um ponto de vista”, defendeu o jornalista, exemplificando com projetos editoriais que têm conquistado popularidade na atualidade pela afirmação de uma perspetiva política, social e religiosa.
Como meio de informação especializada, a imprensa de inspiração cristã pode “alargar a tribo” ou “reforçar as convicções da tribo”, sublinhou o jornalista
“Quem trabalha para tribos deve alargar a tribo ou reforçar as convicções da tribo”, disse no X Congresso da Associação de Imprensa de Inspiração Cristã.
“Se o objetivo for confessional, com uma comunicação dirigida a grupo católicos, interessa acentuar essa dimensão; se o objetivo é falar com o mundo, menos confessional, o papel tem de ser outro”, explicou.
Para Paulo Agostinho, a afirmação das “convicções” ganha relevância crescente diante da apresentação dos factos.
O Congresso da Associação de Imprensa de Inspiração Cristã decorre em Almada e analisa o tema “A meio da ponte rumo ao futuro – Modelos editoriais e empresariais para a imprensa de inspiração cristã”.
O X Congresso da AIC termina com a sessão comemorativa dos 25 anos da Associação de Imprensa de Inspiração Cristã, este sábado, pelas 12h00.
PR