Paulo Rocha afirma que objetivo das Jornadas Nacionais de Comunicação Social «é que a voz seja essencialmente dos jovens»
Lisboa, 19 set 2023 (Ecclesia) – O diretor da Agência ECCLESIA aassumiu o objetivo de fazer da ‘Geração 2023’ “uma marca de comunicação”, para continuar a “dar voz e vez aos jovens”, após a experiência da JMJ, em Lisboa .
“Queremos, desde já, fazer que as Jornadas de Comunicação Social sejam um debate sobre esse legado, sobre essa responsabilidade que temos agora, e sobre a forma que a comunicação aconteça pelos jovens e com os jovens, e a partir deles”, explicou Paulo Rocha, em entrevista ao Programa ECCLESIA transmitido hoje na RTP2.
As Jornadas Nacionais de Comunicação Social (JNCS), iniciativa organizada pelo Secretariado Nacional das Comunicações Sociais (SNCS) da Igreja Católica, vai decorrer entre esta quinta e sexta-feira, com o tema “Geração 2023, todos ligados: e a Igreja?”, na Domus Carmeli, Fátima.
“Queremos fazer desta marca ‘Geração 2023’ uma marca de comunicação para continuarmos a dar voz e vez aos jovens, sejam aqueles que participaram na Jornada Mundial da Juventude, sejam aqueles que se interpelaram pela Jornada”, acrescentou o jornalista.
O diretor da Agência ECCLESIA explica, a partir do tema da JNCS, que na formulação está ‘todos ligados’ porque no ambiente digital estão “permanentemente ligados, sempre conectados, sempre em rede”, é nesse ambiente que é preciso estar, e vão “tentar traduzir isso em diferentes projetos, diferentes produtos, a partir destas Jornadas de Comunicação Social”.
“Depois fazendo com que os jovens consigam comunicar através dos meios que nós temos, seja a Agência Ecclesia, estes programas de televisão, e, sobretudo, outros meios onde a comunicação para os nativos digitais é mais natural. Queremos estar em grupos de jovens que participaram nas Jornadas e dar-lhes os microfones, dar-lhes as câmaras e eles próprios comunicarem em direto através das nossas redes para partilharem o que são as suas experiências, para dizerem de que forma participaram nas Jornadas e de transformação aconteceu, de que forma é que estão a dar continuidade a isso”, adiantou.
A primeira edição internacional da JMJ em território português decorreu de 1 a 6 de agosto, em Lisboa, com mais de 1,5 milhões de participantes nas celebrações conclusivas, presididas pelo Papa Francisco, no Parque Tejo.
O jornalista Paulo Rocha recorda que antes da JMJ Lisboa 2023 as dioceses desenvolveram uma dinâmica mensal à volta de cada dia 23, que “era uma meta, um objetivo”, para preparar essa Jornada, e querem que “essa dinâmica continue”, por isso, estão a planear “estar numa diocese, num grupo de jovens”, em cada dia 23, e a partir do direto, do que é possível transmitir nas redes sociais, partilhem “como estão a dar continuidade à Jornada Mundial da Juventude”.
“Há muitas ferramentas de comunicação, podcast, materiais gráficos que se podem fazer, para que esta ‘Geração 2023’ possa não sair do horizonte; O nosso papel há de ser acima de tudo criar as ferramentas mais tecnológicas, do que propriamente outro género, editoriais, mas criar os meios para que a comunicação possa acontecer”, desenvolveu.
O diretor da Agência ECCLESIA afirma que o objetivo das Jornadas Nacionais de Comunicação Social é que sejam “a voz seja essencialmente dos jovens”, e destaca dois momentos do programa onde isso vai acontecer, os painéis ‘Jovens em comunicação: experiências e futuro’, na tarde desta quinta-feira (17h00-19h00), e ‘Jovens em comunicação: conteúdos e canais’, na manhã do dia seguinte (09h45-11h00).
As jornadas começam com uma conferência do secretário do Dicastério para a Comunicação (Santa Sé), mons. Lucio Ruiz, sobre o tema “Geração 2023: Escutar para comunicar” e terminam com a apresentação do tema “Todos ligados: Jovens em comunicação com e nas instituições”, por Diogo Belford, da agência de comunicação Cunha&Vaz.
O programa da edição 2023 das Jornadas Nacionais de Comunicação Social, assim como as indicações de participação e inscrição estão disponíveis online.
HM/CB/OC