Fátima, Santarém, 04 out 2013 (Ecclesia) – O jesuíta italiano Antonio Spadaro considerou, esta manhã, em Fátima, que a cultura digital está mais virada para o interagir e “não para o interiorizar”.
Após a conferência «Ciberteologia: pensar o cristianismo no tempo da rede», integrada nas jornadas de comunicação social, António Spadaro sublinha que a Igreja deve promover o diálogo entre silêncio e interação no ambiente digital porque o “silêncio é o pressuposto da comunicação”.
Para o especialista na investigação em media digitais, criador do conceito de “ciberteologia”, e que entrevistou, recentemente o Papa Francisco, a riqueza eclesial cria-se com esforço dos homens e a igreja deve estar “onde eles estão”, mesmo no ambiente digital e indo ao “encontro das periferias”.
O diretor da revista ‘Civiltà Cattolica’ e docente universitário ao ser questionado sobre a nomeação, no futuro, de bispos para o ciberespaço, respondeu que os prelados são nomeados para “a vida cristã e não para o ambiente digital”, mas não devem esquecer as potencialidades deste terreno tecnológico.
O padre Antonio Spadaro concedeu uma entrevista ao programa ‘70×7’ (RTP 2), da Igreja Católica que pode ser vista este domingo, pelas 11h20,
LFS/LS